“O Brasil precisa interditar o presidente Bolsonaro por seus inúmeros crimes de responsabilidade e, ao que tudo indica, falta de sanidade política e institucional”, disse Marina Silva.
Por Redação - de São Paulo
Ex-ministra do Meio Ambiente, a candidata derrotada à Presidência da República Marina Silva apoiou, nesta segunda-feira, a tese de que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deva ser interditado, judicialmente.
“O Brasil precisa interditar o presidente Bolsonaro por seus inúmeros crimes de responsabilidade e, ao que tudo indica, falta de sanidade política e institucional”, disse, em mensagem em uma rede social.
Marina criticara duramente o mandatário neofascista, na sexta-feira, ao comentar sobre a fala de Bolsonaro que estimula apoiadores a invadir hospitais e filmar seus leitos.
“Como se o problema não existisse e a situação não fosse grave”, escreveu em sua conta no Twitter.
Criminoso
“O crescimento do ataque às instituições e da invasão nos hospitais é uma demonstração cabal da forma política perversa com que o presidente usa o fanatismo de seus apoiadores pra manifestar, por meio de atos simbólicos de altíssima gravidade, suas ameaças ditatoriais”, acrescentou.
Além de pedir a interdição de Bolsonaro, a ex-senadora pelo Acre pediu punição para os autores do ataque ao Supremo Tribunal Federal, no último sábad, quando bolsonaristas dispararam fogos de artifício contra a Corte.
“O ataque criminoso contra o STF não pode ficar impune. Exige uma resposta firme da justiça e da polícia. O STF é o guardião da Constituição”, pontuou.