Para o ministro, o governo Lula tem retomado o funcionamento do “presidencialismo de coalizão”, em contraste com o que chamou de “presidencialismo de delegação” do governo Bolsonaro.
Por Redação - de Brasília
Ministro das Relações Institucionais, o deputado Alexandre Padilha (PT/SP) fez um balanço positivo, nesta quarta-feira, da agenda do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) junto ao Congresso em 2023 e se disse “muito feliz com o resultado final”.
— Aprovamos tudo que era prioritário — avaliou, citando a recriação de programas sociais e pautas da área econômica, como a reforma tributária e o voto de qualidade no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).
Congresso
Padilha também destacou o reposicionamento internacional do Brasil, resultado das diversas viagens do presidente Lula ao exterior.
— Terminamos um ano muito vitorioso — disse Padilha à mídia conservadora, nesta quarta-feira, classificando 2023 como um “ano de reabilitação institucional”.
Segundo o ministro, no governo Jair Bolsonaro (PL) o Brasil “vivia um relacionamento tóxico entre o antigo presidente, o Congresso, Judiciário e a imprensa. Precisávamos desintoxicar”.
Ambiente
Para o ministro, o governo Lula tem retomado o funcionamento do “presidencialismo de coalizão”, em contraste com o que chamou de “presidencialismo de delegação” do governo Bolsonaro.
— O governo anterior tinha o presidencialismo de delegação. Delegava ao Congresso as tomadas de decisão. As principais decisões do país foram feitas pelo Congresso Nacional. Estamos retomando o presidencialismo de coalizão, com bases diferentes, porque mudou também o ambiente do Congresso, o papel do presidente, a fragmentação dos partidos, o papel das bancadas temáticas — acrescentou.
Projetos
Ainda segundo o articulador político do Palácio do Planalto, “não vai ser a mesma relação que foi nos primeiros governos do presidente Lula, mas também não vai ser o presidencialismo de delegação do governo anterior”.
Padilha ainda destacou que “a gente termina o ano com a maior taxa de conversão de projetos de iniciativa do governo: 37%”.
— O ano que chegou mais próximo disso foi 31% - primeiro ano do primeiro governo Lula — concluiu.