Há um ano, o público reduzido no ato realizado no estádio do Corinthians, em Itaquera, na Zona Leste de São Paulo, ainda é uma memória negativa para o núcleo político do Palácio do Planalto.
10h39 – de Brasília
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avalia ainda a agenda que irá cumprir no Dia do Trabalhador. Sua presença nas comemorações do 1º de Maio convocadas pelas centrais sindicais em São Paulo ainda é uma dúvida, segundo a Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, que ainda não fechou a data no calendário do líder petista.

Há um ano, o público reduzido no ato realizado no estádio do Corinthians, em Itaquera, na Zona Leste de São Paulo, ainda é uma memória negativa para o núcleo político do Palácio do Planalto. A aliados, segundo apurou a mídia conservadora, o presidente argumentou que somente viajaria à capital paulista se pudesse comparecer aos dois atos marcados — o da Força Sindical, UGT, CTB, CSB, Nova Central Sindical de Trabalhadores e Pública, na capital; e de sindicatos locais em São Bernardo do Campo, seu berço político. De qualquer forma, teria avaliado que o programa seria muito corrido.
Missas
A Central Única dos Trabalhadores (CUT) participa apenas como convidada, e não organizadora, do ato realizado na praça Campo de Bagatelle, Zona Norte da Cidade de São Paulo, por discordar da realização dos sorteios para atrair público. Neste mandato, será a primeira vez que o petista não participará do ato das centrais, onde esteve em 2023 e 2024.
Nos dois primeiros mandatos de Lula, as centrais faziam atos separados, e Lula não costumava comparecer. Ia apenas a missas na igreja matriz em São Bernardo. Apenas em 2010, ano eleitoral, participou, ao lado da então candidata Dilma Rousseff (PT), dos atos da CUT e da Força Sindical.