A possível inclusão do MDB na chapa de Lula envolve nomes de peso para a posição de vice-presidente, como o governador do Pará, Helder Barbalho, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, e o ministro dos Transportes, Renan Filho.
Por Redação – de Brasília
Na largada para a sucessão presidencial de 2026, o Palácio do Planalto abriu os trabalhos para garantir a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O líder petista já teria aceitado a candidatura, diante da avaliação interna de que sua ausência abriria espaço para uma possível derrota da base progressista. Assim, debates entre ministros e aliados convergem para uma questão central: garantir não apenas a manutenção de Lula como candidato, mas também uma aliança estratégica, embora arriscada, com partidos como MDB e PSD.
A possível inclusão do MDB na chapa de Lula envolve nomes de peso para a posição de vice-presidente, como o governador do Pará, Helder Barbalho, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, e o ministro dos Transportes, Renan Filho.
Da mesma forma o PSD, liderado por Gilberto Kassab, é visto como um parceiro potencial, tendo conquistado um número expressivo de prefeituras nas regiões Sudeste e Nordeste, o que pode ajudar a neutralizar a oposição em São Paulo e garantir apoio em Estados-chave como Minas Gerais e Bahia.
Minirreforma
Entre as alianças necessárias está a eleição para a Mesa Diretora do Congresso. Além da vice, a estratégia passa por acordos que sustentem o governo até a eleição. Em fevereiro, a disputa pela Câmara e o Senado deverá incluir uma articulação entre o Planalto e os partidos de centro.
Nessa linha, o governo estuda uma minirreforma ministerial, com pastas estratégicas que possam ser oferecidas a aliados importantes, incluindo apoio a Hugo Motta (Republicanos-PB) para a presidência da Câmara e a Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) no Senado.