Ao Plenário, Lira anunciou que está garantido o período de sete horas de discussão e a matéria tende a ser aprovada no início da madrugada de sexta-feira. O texto passará, então, à segunda votação logo em seguida, antes de ser encaminhado para análise dos senadores.
Por Redação - de Brasília
Presidente da Câmara, o deputado Arthur Lira (PP-AL) disse, nesta quinta-feira, que o Senado realizará alterações no texto da reforma tributária que, segundo sua perspectiva, será aprovado no Plenário da Casa nas próximas horas. O primeiro turno da votação, marcado para às 18h desta quinta-feira, tende a mostrar a base de apoio à matéria.
Ao Plenário, Lira anunciou que está garantido o período de sete horas de discussão e a matéria tende a ser aprovada no início da madrugada de sexta-feira. O texto passará, então, à segunda votação logo em seguida, antes de ser encaminhado para análise dos senadores.
— O caminho dessa PEC será longo. Ela deve retornar à Câmara até que a gente construa um texto comum — adiantou Lira.
Investimentos
Segundo o presidente da Casa, o dia será "de muitas negociações", com foco na contrapartida do ICMS para os municípios e questões relacionadas ao setor de serviços.
— Não é uma tarefa fácil, mas esperamos que a discussão seja técnica e não politizada — acrescentou.
Lira ressalta, ainda, que não há intenção de "voltar atrás com a matéria, pois ela é importante para o país", contribuindo para a desburocratização "e, principalmente, para a segurança jurídica dos investimentos externos e internos".
— Queremos realizar a primeira votação com muita paciência e abertura para ouvir todos os setores, inclusive governadores e prefeitos de grandes e pequenos municípios — continuou.
Nova década
Já sobre o arcabouço fiscal, o presidente da Câmara mostrou mais tranquilidade, apesar de os líderes políticos ainda não terem se reunido.
— Será muito fácil de votar — disse ainda Lira.
A entrada em vigor dos tributos começará em 2026, mas a migração integral para o novo sistema acontecerá apenas na próxima década.