Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Líder do governo entra em cena para melhorar situação, no Senado

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Quinta, 02 de Maio de 2024 às 18:32, por: CdB

O gesto, segundo interlocutores parlamentares, tem sidoi interpretado como um avanço significativo na relação entre Pacheco e o governo. Na semana passada, Pacheco havia se negado a promover um almoço com líderes e ministros do governo, recusando-se a “discutir a relação” com o Executivo.

Por Redação – de Brasília

Líder do governo no Congresso, o senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), tomou a iniciativa de solicitar um espaço na agenda do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para uma reunião prevista para próxima semana. O encontro está agendado para terça-feira ou quarta-feira da semana que vem, segundo apuração da mídia conservadora, divulgada nesta quinta-feira.

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O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) marcou uma conversa com Rodrigo Pacheco (PSD-MG)

O gesto, segundo interlocutores parlamentares, tem sidoi interpretado como um avanço significativo na relação entre Pacheco e o governo. Na semana passada, Pacheco havia se negado a promover um almoço com líderes e ministros do governo, recusando-se a “discutir a relação” com o Executivo.

Algumas horas antes, Rodrigues disse da possibilidade de ampliar o escopo da reunião para incluir outros senadores e o denominado “núcleo político” do governo. Detalhes específicos da articulação, contudo, ainda permanecem em fase de planejamento e coordenação.

 

Campanha

A busca por diálogo por parte do governo reflete os esforços contínuos para pacificar a relação com Pacheco, que atingiu um ponto crítico após o Planalto conseguir, via Supremo Tribunal Federal (STF), suspender a prorrogação da desoneração da folha aprovada pelo Congresso.

A ação já recebeu votos positivos para o governo de cinco outros ministros da Corte, mas o julgamento foi paralisado após pedido de vista do ministro Luiz Fux, o que foi uma trégua bem-vinda para os interesses do Planalto, que consegue assim mais tempo para aplacar a ira de Pacheco. A matéria voltará ao Plenário do STF dentro de 90 dias, ou seja, praticamente ao mesmo tempo em que a campanha eleitoral tem início.

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