A pessoas próximas, Hoffmann tem dito que pretende permanecer no comando do partido, após conversar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Lula teria recomendado que ela permaneça no posto até que seja aberta uma possível vaga ao Senado.
Por Redação - de Brasília
Presidente nacional do PT, a deputada Gleisi Hoffmann declinou de uma possível condução para o Ministério da Justiça e Segurança Pública, na vaga a ser aberta com a posse do atual ministro, Flávio Dino, em uma cadeira do Supremo Tribunal Federal (STF), no início do ano que vem. O trânsito de Dino pelo Senado será tranquilo, segundo disseram fontes à reportagem do Correio do Brasil, nesta manhã.
A pessoas próximas, Hoffmann tem dito que pretende permanecer no comando do partido, após conversar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Lula teria recomendado que ela permaneça no posto até que seja aberta uma possível vaga ao Senado.
Nome certo
A conversa com Lula definiu o futuro próximo da deputada, longe do governo. Hoffmann era cotada para três ministérios na Esplanada: Justiça, Secretaria-Geral e Desenvolvimento Social.
Para o lugar de Dino, ouvidos os bastidores do Palácio do Planalto, nas últimas 24 horas, o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, surge como principal candidato.
Apesar da presença de outros nomes nas discussões entre ministros e assessores próximos ao presidente Lula, como Simone Tebet e Marco Aurélio de Carvalho, há um entendimento de que Lewandowski, reúne as melhores qualificações ao ministério.
Convite
Caso Lewandowski seja o escolhido, ainda segundo fontes, a pasta da Justiça não será dividida para recriar o Ministério da Segurança Pública. Assessor do presidente, falando em condição de anonimato nesta manhã, avaliou que o convite a Lewandowski poderia ser feito antes mesmo da sabatina de Dino no Senado, programada para a semana que vem.