Alice Brignoli, esposa do militante marroquino do Estado Islâmico (EI) Mohamed Koraichi, foi condenada a quatro anos de prisão por acusações de terrorismo internacional. A decisão foi tomada pelo Juiz de Audiências Preliminares (GUP, na sigla em italiano) durante um julgamento em Milão.
Por Redação, com ANSA - de Roma
Alice Brignoli, esposa do militante marroquino do Estado Islâmico (EI) Mohamed Koraichi, foi condenada a quatro anos de prisão por acusações de terrorismo internacional.
A decisão foi tomada pelo Juiz de Audiências Preliminares (GUP, na sigla em italiano) durante um julgamento em Milão nesta terça-feira.
A mulher foi detida na Síria em setembro do ano passado por agentes do Reagrupamento Operativo Especial (ROS) da Itália. Ela foi presa sob acusação de associação criminosa terrorista e os promotores do caso haviam pedido uma sentença de cinco anos de detenção.
Síria
Em 2015, Brignoli deixou a Itália e foi para a Síria ao lado marido e dos quatro filhos. No país, Koraichi, que tem origem marroquina, participou diretamente das operações militares do grupo terrorista e teria morrido em combate. As investigações apontaram que a mulher, por sua vez, realizou "um papel ativo na educação das crianças para a causa" do EI.
A história de Brignoli, que também era conhecida como "Aisha", e Koraichi, começou em 2015 quando a mãe da italiana relatou seu desaparecimento. O casal levou os filhos para a Síria, o mais velho com sete anos na época e o mais novo com apenas um ano e meio.
As investigações apontam que Brignoli teria iniciado o caminho da radicalização em 2009, coincidindo com o nascimento do primeiro filho. Com o tempo, o casal cortou laços com suas famílias e partiram definitivamente para a Síria em maio de 2015.