Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Hoffmann e Haddad voltam a discordar, em público, sobre rumo econômico

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Quarta, 03 de Janeiro de 2024 às 19:07, por: CdB

Haddad havia respondido, quando questionado sobre ele próprio ser um possível sucessor, que não pensava no assunto e não havia discussão sobre se Lula seria ou não candidato em 2026: “(a questão) Está pacificada. Não se discute”.


Por Redação - de Brasília

Em uma nova sessão pública de desentendimentos entre dois setores decisivos da legenda no governo, o Partido dos Trabalhadores (PT) voltou a trocar farpas entre aqueles que defendem o expansionismo econômico e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que apoia o equilíbrio das contas públicas, ainda que a um preço alto para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, a soma de toda a riqueza produzida no país).

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Presidente do PT, a deputada Gleisi Hoffmann (PR) representa a ala desenvolvimentista da legenda


Na manhã desta quarta-feira, a presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), rebateu as declarações de Haddad ao diário conservador carioca O Globo, em entrevista concedida na véspera. Hoffmann criticou, ainda, o que disse Haddad sobre uma possível sucessão ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nas eleições de 2030.

— Acho extemporânea a discussão sobre a sucessão do presidente Lula — afirmou Gleisi em entrevista ao mesmo jornal.

 

Farpas


Haddad havia respondido, quando questionado sobre ele próprio ser um possível sucessor, que não pensava no assunto e não havia discussão sobre se Lula seria ou não candidato em 2026: “(a questão) Está pacificada. Não se discute”.

Embora haja consenso dentro do partido e na base aliada para que Lula concorra ao quarto mandato, segundo Haddad, o problema de um sucessor “vai se colocar” na eleição seguinte.

A presidente do PT também disse que atirar farpas nas decisões do ministro da Fazenda é “um dever” e faz parte da tradição do partido.

— É um direito do partido e até um dever fazer esses alertas e esse debate, isso não tem nada de oposição ao ministro e nem a ninguém. É da nossa tradição — concluiu.

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