Com o bolsonarismo, mais do que um pária, o Brasil se transformou em uma vergonha na comunidade internacional, principalmente sob a gestão de Ernesto Araújo nas Relações Exteriores. Ele é considerado um dos responsáveis pelo agravamento da pandemia de covid-19 no país.
Por Redação, com ABr - de Brasília
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, embarcou na madrugada desta quarta-feira para Bangalore, na Índia, onde se reunirá com ministros de Finanças e Economia: além de presidentes de bancos centrais em reunião de cúpula do G20, grupo dos 19 países mais ricos do mundo e da União Europeia. O encontro – entre os dias 23 e 25 de fevereiro – ocorre no momento em que o retorno do Brasil ao cenário mundial é saudado por líderes políticos mundiais, depois de quatro anos de isolamento no período do governo de Jair Bolsonaro (PL).
Com o bolsonarismo, mais do que um pária, o Brasil se transformou em uma vergonha na comunidade internacional, principalmente sob a gestão de Ernesto Araújo nas Relações Exteriores. Ele é considerado um dos responsáveis pelo agravamento da pandemia de covid-19 no país; e por disseminar o negacionismo de Bolsonaro, mundialmente. Araújo chegou a mobilizar a diplomacia para garantir ao país o fornecimento de cloroquina para “tratamento precoce” da doença.
Criptomoedas
Nos diálogos no âmbito do G20, Haddad terá como principal foco a recolocação do Brasil nos fóruns internacionais, com destaque a questões climáticas no contexto das projeções econômicas e de investimentos. Ele estará acompanhado do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Na quinta-feira, Haddad almoçou com Campos Neto e a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet para, segundo ele, “alinhar asa políticas fiscal e monetária”.
A questão das criptomoedas e propostas de solução de dívidas de países em desenvolvimento também estarão na denominada Primeira Reunião de Ministros de Finanças e Governadores de Bancos Centrais. Os temas foram pautados pela Índia, já que é o país que atualmente preside o G20.