Governo perde mais uma vez e reforma continua parada na CCJ
Ainda assim, não há garantias quanto à manutenção da integridade do texto, segundo adiantou o presidente da comissão, deputado Felipe Francischini (PSL-PR). Inicialmente, Francischini pretendia votar o parecer elaborado pelo deputado Delegado Marcelo Freitas (PSL-MG) nesta quarta-feira.
Ainda assim, não há garantias quanto à manutenção da integridade do texto, segundo adiantou o presidente da comissão, deputado Felipe Francischini (PSL-PR). Inicialmente, Francischini pretendia votar o parecer elaborado pelo deputado Delegado Marcelo Freitas (PSL-MG) nesta quarta-feira.
Por Redação - de Brasília
Em mais uma derrota do governo na Câmara, diante articulação entre oposicionistas e integrantes da centro-direita, ficou para depois do feriado da Semana Santa a análise do parecer sobre a admissibilidade da reforma da Previdência. O texto do relator ficou para ser votado na próxima terça-feira, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados.
Presidente da CCJ, o deputado Felipe Francischini foi pressionado a encerrar a sessão
Ainda assim, não há garantias quanto à manutenção da integridade do texto, segundo adiantou o presidente da comissão, deputado Felipe Francischini (PSL-PR). Inicialmente, Francischini pretendia votar o parecer elaborado pelo deputado Delegado Marcelo Freitas (PSL-MG) nesta quarta-feira, mas após manifestações de líderes acabou encerrando a sessão do colegiado e adiando a votação do parecer para a próxima semana.
O líder do PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, na Câmara, Delegado Waldir (GO), disse que deve ocorrer ainda nesta quarta-feira uma reunião com o secretário especial de Trabalho e Previdência do Ministério da Economia, Rogério Marinho, para discutir a retirada de trechos da proposta encaminhada pelo governo já na CCJ. Cabe à comissão apenas analisar a constitucionalidade da proposta.
Admissibilidade
Relator da reforma, o Delegado Freitas acrescentou, nesta tarde que tem buscado a construção com os líderes partidários de um consenso, sem que o texto proposto pelo governo seja desidratado.
Freitas falou aos jornalistas, rapidamente, após o presidente da CCJ, Felipe Francischini (PSL-PR), ter encerrado a reunião da comissão na qual havia expectativa de votação do parecer do relator.
Segundo Freitas, seu texto continuará sendo pela admissibilidade, mas é possível que um ou outro ponto da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) apresentada pelo governo seja suprimido.