Rio de Janeiro, 17 de Dezembro de 2025

Golpe da maquininha faz turista pagar R$ 19 mil por cigarros na Zona Sul

Turista argentino é vítima do golpe da maquininha em Ipanema, pagando R$ 19 mil por cigarros. Entenda como o golpe funciona e os riscos para os turistas.

Quarta, 17 de Dezembro de 2025 às 11:29, por: CdB

O caso aconteceu no Posto 9, onde um ambulante ofereceu o produto por R$ 55, mas colocou outro valor na máquina de cartão.

Por Redação, com Agenda do Poder – do Rio de Janeiro

Um turista argentino acabou sendo vítima do chamado ‘golpe da maquininha’ em Ipanema, na Zona Sul do Rio. Ele estava na praia quando foi cobrado R$ 55 por um maço de cigarros, mas acabou tendo um valor muito maior debitado do cartão.

Golpe da maquininha faz turista pagar R$ 19 mil por cigarros na Zona Sul | De acordo com a vítima, o prejuízo chegou a 3 mil euros
De acordo com a vítima, o prejuízo chegou a 3 mil euros

De acordo com a vítima, o prejuízo chegou a 3 mil euros, aproximadamente R$ 19 mil. O caso ocorreu no Posto 9, na tarde de segunda-feira.

O turista relatou que, no momento do pagamento por aproximação, um segundo ambulante se aproximou e passou a conversar com ele, o que teria servido como distração para a aplicação do golpe.

Após perceber a cobrança indevida, o estrangeiro procurou agentes do Grupamento de Apoio ao Turista (GAT), da Guarda Municipal.

Ele foi encaminhado à Delegacia Especial de Apoio ao Turismo (Deat), que investiga o caso.

Outros casos

A prática do golpe tem se tornado cada vez mais frequente na orla carioca. Trata-se de um esquema em que vendedores ambulantes aproveitam-se da distração dos turistas para inserir valores exorbitantes nas máquinas de cartão.

Em agosto, duas turistas italianas caíram no mesmo golpe, quando estavam na Praia do Arpoador. Na ocasião, um ambulante cobrou R$ 3.174,27 por um simples maço de cigarros.

Em junho, um casal de turistas da República Dominicana denunciou ter pago US$ 191 por dois milhos verdes em Copacabana. Na ocasião, o ambulante havia anunciado inicialmente o preço de R$ 300, reduzido para R$ 60 após reclamação, mas, ao efetuar a cobrança, incluiu o valor em dólares. O vendedor acabou preso por guardas do Grupamento de Operações Especiais (GOE).

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