Tel Aviv declarou guerra ao Hamas depois de o grupo islamita ter lançado um ataque contra Israel no dia 7 de outubro, no qual morreram mais de 1,2 mil pessoas e 240 foram raptadas e levadas para Gaza.
Por Redação, com Lusa - da Cidade do Vaticano
O papa Francisco disse nesta quarta-feira que o que se passa em Israel e na Palestina "não é uma guerra, mas terrorismo". Ele fez a afirmação depois de receber familiares dos reféns israelenses detidos pelo Hamas e de palestinos presos.
– Não nos esqueçamos de rezar por aqueles que sofrem por causa das guerras em tantas partes do mundo, especialmente pelo querido povo da Ucrânia, de Israel e da Palestina – disse Francisco ao final de uma audiência geral realizada na Praça de São Pedro.
Ele informou que recebeu "duas delegações, uma de israelenses que têm familiares mantidos como reféns em Gaza e outra de palestinos que têm familiares presos em Israel".
– Eles sofrem muito e ouvi como sofrem uns e outros. As guerras fazem isso, mas aqui fomos além das guerras. Isso não é uma guerra, é terrorismo – afirmou.
– Rezem muito pela paz. Que o Senhor nos ajude a resolver os problemas e a não continuar com as paixões que, no final, matam a todos. Rezem pelo povo de Israel para que a paz chegue – disse.
Faixa de Gaza
A reunião com o papa ocorreu depois de o governo de Israel ter aceitado o acordo com o Hamas para a libertação de 50 pessoas raptadas na Faixa de Gaza, em troca da libertação dos prisioneiros palestinianos e de uma trégua de quatro dias.
O Qatar disse que será anunciado nas próximas 24 horas o início da trégua de quatro dias entre Israel e o movimento islamita Hamas, que prevê a libertação de reféns em Gaza e de prisioneiros palestinos.
Tel Aviv declarou guerra ao Hamas depois de o grupo islamita ter lançado um ataque contra Israel no dia 7 de outubro, no qual morreram mais de 1,2 mil pessoas e 240 foram raptadas e levadas para Gaza.