Rio de Janeiro, 26 de Março de 2025

Filho ’03’ chama delegado federal de ‘putinha’ e é chamado a depor

"O delegado está sentido por tê-lo chamado de 'cachorrinha' e 'putinha' de Alexandre de Moraes. Ele acha que vai me intimidar com isso aqui", ofendeu o deputado '03'.

Terça, 11 de Fevereiro de 2025 às 20:10, por: CdB

“O delegado está sentido por tê-lo chamado de ‘cachorrinha’ e ‘putinha’ de Alexandre de Moraes. Ele acha que vai me intimidar com isso aqui”, ofendeu o deputado ’03’.

Por Redação – de Brasília

O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), conhecido como filho ’03’, foi intimado pela Polícia Federal (PF) nesta terça-feira a depor, após referir-se ao delegado Fábio Alvarez Shor como “cachorrinha” e “putinha” do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Em vídeo, divulgado nas redes sociais, ’03′ classificou a intimação como uma “afronta” aos demais deputados.

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O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) está na mira do Conselho de Ética da Câmara

Na mensagem gravada, o parlamentar disse, textualmente:

“O delegado está sentido por tê-lo chamado de ‘cachorrinha’ e ‘putinha’ de Alexandre de Moraes. Ele acha que vai me intimidar com isso aqui. (…) Isso é uma afronta a todos os deputados, não posso imaginar que um parlamentar seja acuado a parar de falar porque na sua casa anterior alguém se sentiu ofendido. Buscarei a procuradoria da Câmara para a devida defesa a esse esculacho ao parlamentar mais votado da história do país”.

 

Resposta

O delegado Fábio Alvarez Shor conduzir inquéritos que investigam o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), incluindo o das milícias digitais, o que o tornou alvo de críticas dos bolsonaristas..

Em resposta à intimação, ’03′ declarou:

“Vocês utilizam da covardia do Estado para me prejudicar no meu CPF porque dou trabalho a vocês, ao regime ditatorial brasileiro, a essa ‘juristocracia‘. Estou fazendo um estudo para entrar, na pessoa física de vocês, por abuso de autoridade. Perfeito, Fabio Shor? Estou licenciado da PF e, caso eu não seja eleito, vocês terão a satisfação de me ver dentro da casa novamente”.

A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) emitiu nota pública de repúdio às declarações.

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