EUA se comprometem a ajudar Taiwan a se defender, diz Oudkirk
Embora os EUA, como a maioria dos países, não tenham laços formais com a ilha reivindicada pela China, são seus apoiadores internacionais mais importantes e seus principais fornecedores de armas. O governo do presidente Joe Biden se movimenta para reafirmar este apoio, o que revolta a China.
Embora os EUA, como a maioria dos países, não tenham laços formais com a ilha reivindicada pela China, são seus apoiadores internacionais mais importantes e seus principais fornecedores de armas. O governo do presidente Joe Biden se movimenta para reafirmar este apoio, o que revolta a China.
Por Redação, com Reuters - de Washington/Taipé
Sandra Oudkirk, a principal representante dos Estados Unidos em Taiwan, disse nesta sexta-feira que seu país está comprometido a ajudar Taiwan a se defender em meio a um aumento das tensões entre Taipé e a China.
Diretora do Instituto Americano de Taiwan, Sandra Oudkirk, durante entrevista coletiva em Taipé
Falando aos repórteres em sua primeira coletiva de imprensa desde que assumiu o cargo, em julho, ela descreveu as relações dos EUA com Taiwan como "firmes como uma rocha".
– Os Estados Unidos têm o compromisso de ajudar Taiwan a prover sua legítima defesa – disse Oudkirk, que comanda o Instituto Americano de Taiwan, a embaixada norte-americana de fato na ausência de laços diplomáticos formais.
Seus comentários coincidem com a escalada das tensões nas últimas semanas entre Taiwan e a China, que não descarta tomar a ilha de governo democrático à força.
Questão taiwanesa
Em um comunicado à agência inglesa de notícias Reuters, o Ministério das Relações Exteriores chinês disse que se opõe aos comentários de Oudkirk e pede aos EUA que estejam cientes da natureza delicada da questão taiwanesa.
"Não brinquem com fogo, ou isto impactará seriamente as relações China-EUA e a paz e a estabilidade no Estreito de Taiwan", disse o comunicado.
Embora os EUA, como a maioria dos países, não tenham laços formais com a ilha reivindicada pela China, são seus apoiadores internacionais mais importantes e seus principais fornecedores de armas. O governo do presidente Joe Biden se movimenta para reafirmar este apoio, o que revolta a China.