Consolida-se o plano, junto ao núcleo político mais próximo ao presidente, de uma reforma ministerial para a segunda metade do atual mandato. O presidente conta com Dirceu, que já vem atuando nos bastidores desde o início deste ano.
Por Redação – de Brasília
Com a reentrada em cena do ex-ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, agora apto a participar das eleições do 2026, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conta com um poderoso articulador, o mesmo que participou da vitória petista nos dois primeiros mandatos. Com a movimentação das forças neofascistas, lideradas por Jair Bolsonaro (PL), Lula já começa a planejar sua estratégia de campanha para os próximos dois anos.
Consolida-se o plano, junto ao núcleo político mais próximo ao presidente, de uma reforma ministerial para a segunda metade do atual mandato. O presidente conta com Dirceu, que já vem atuando nos bastidores desde o início deste ano. O ex-guerrilheiro tem mantido conversas com os ministros da Fazenda, Fernando Haddad e da Defesa, José Múcio (Defesa), entre outros.
Eleições
Dirceu tem ajudado o presidente em setores delicados, como reconstrução do PT, que passará por uma renovação no ano que vem, e o diálogo político com o chamado ‘Centrão’; além de ampliar as conversas com a ala do MDB que não quer se aliar ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, para as próximas eleições.
A interlocutores, Dirceu tem dito que o presidente será candidato ao seu quarto e último mandato, mas não confirmará sua participação caso o governo vá mal junto à opinião pública. Novas campanha publicitária; entrega de obras e ações de enfrentamento à oposição nas redes sociais estão nos planos do governo.
Com a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes de anular todas as condenações que pesavam contra o ex-ministro, Dirceu é hoje, mais uma vez, o ‘comandante’ da tropa lulista.