Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Dirceu deixa o hospital, após cateterismo, e se recupera em casa

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Sexta, 02 de Agosto de 2024 às 20:32, por: CdB

Dirceu permanece sob os cuidados do cardiologista Roberto Kalil Filho, que também atende o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O líder político já havia sido internado no mesmo hospital em fevereiro deste ano para tratar uma pneumonia, também sob a supervisão de Kalil. Em fevereiro de 2023, Dirceu foi hospitalizado em Brasília para um procedimento neurocirúrgico.

Por Redação – de São Paulo

Ex-ministro e líder do Partido dos Trabalhadores (PT), o advogado José Dirceu, 78, recebeu alta do Hospital Sírio-Libanês, nesta sexta-feira, na capital paulista. Dirceu foi internado na última quarta-feira com suspeita de insuficiência cardíaca e, no dia seguinte, submeteu-se a um cateterismo coronariano. Segundo o hospital, o procedimento não revelou obstruções importantes nas artérias do coração.

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José Dirceu deixa o hospital onde esteve internado para um procedimento cirúrgico, no coração

Dirceu permanece sob os cuidados do cardiologista Roberto Kalil Filho, que também atende o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O líder político já havia sido internado no mesmo hospital em fevereiro deste ano para tratar uma pneumonia, também sob a supervisão de Kalil. Em fevereiro de 2023, Dirceu foi hospitalizado em Brasília para um procedimento neurocirúrgico.

José Dirceu de Oliveira e Silva nasceu em Passa Quatro (MG), em 1946, foi deputado estadual e federal pelo Estado de São Paulo e ministro-chefe da Casa Civil durante o primeiro Governo Lula. Ao longo de sua carreira, foi líder estudantil entre 1965 e 1968, ano em que foi preso em Ibiúna, no interior de São Paulo, durante uma tentativa de realização do XXX Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE).

 

Quadro do PT

A operação que o prendeu era chefiada pelo delegado do DOPS José Paulo Bonchristiano. Em setembro de 1969 com outros 14 presos políticos, Dirceu foi deportado para o México, em troca da libertação do embaixador norte-americano Charles Burke Elbrick. Posteriormente, exilou-se em Cuba.

Em 1971, ainda durante a ditadura, mudou de nome e voltou ao país. Viveu um período clandestinamente na capital paulista e em algumas cidades nordestinas.

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