Rio de Janeiro, 30 de Abril de 2025

Dino mantém exigências para que emendas sejam mais transparentes

A decisão do ministro está valendo, mas precisa ser referendada pelo Plenário Virtual da Corte, conforme o regimento interno. A sessão sobre o tema está marcada para começar nesta sexta-feira e terminar às 23h59 da próxima quarta-feira.

Quinta, 27 de Fevereiro de 2025 às 20:23, por: CdB

A decisão do ministro está valendo, mas precisa ser referendada pelo Plenário Virtual da Corte, conforme o regimento interno. A sessão sobre o tema está marcada para começar nesta sexta-feira e terminar às 23h59 da próxima quarta-feira.

Por Redação – de Brasília

A pedido do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi marcado para esta sexta-feira o início do julgamento sobre a decisão em que ele homologou o plano de trabalho do Congresso para aumentar a transparência e a rastreabilidade das emendas parlamentares ao Orçamento da União. 

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O ministro Flávio Dino, no STF, tomou uma decisão que deixou o Parlamento em polvorosa

A decisão do ministro está valendo, mas precisa ser referendada pelo Plenário Virtual da Corte, conforme o regimento interno. A sessão sobre o tema está marcada para começar nesta sexta-feira e terminar às 23h59 da próxima quarta-feira. 

O compromisso do Congresso foi enviado na terça-feira ao ministro, que é relator dos processos que tratam das medidas de transparência determinadas pela Corte para o pagamento das emendas. Na mesma decisão, o ministro liberou o pagamento das emendas deste ano e dos anos anteriores que estavam suspensas por decisões da Corte.

 

Trabalho

Pelo plano de trabalho da Câmara e do Senado, a partir do exercício financeiro deste ano, não será mais possível empenhar emendas sem a identificação de parlamentar que fez a indicação da emenda e da entidade que vai receber os recursos. 

Conforme a decisão do ministro Flavio Dino, não entraram na liberação as emendas específicas para Organizações Não Governamentais (ONGs) e instituições do terceiro setor que foram alvo de auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU), com recursos para a Saúde que não estão regularizados em contas bancárias específicas; além das emendas de bancada e de comissão que não foram convalidadas em atas das respectivas comissões e que estejam sem identificação do parlamentar.

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