Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Dino espera que PL das Fake News volte à pauta ainda em agosto próximo

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Terça, 27 de Junho de 2023 às 15:56, por: CdB

"O PL 2630 é uma tentativa válida. Infelizmente, não houve um ambiente no Congresso para deliberação, mas aí há uma previsão de nova tentativa agora no mês de agosto", disse o ministro.


Por Redação, com ABr - de Lisboa

Ministro da Justiça, o ex-governador maranhense Flávio Dino (PSB) afirmou que o governo espera retomar a tramitação do chamado ‘PL das Fake News’, no Congresso ainda em agosto. Dino encontra-se na capital portuguesa, onde participa do Fórum Jurídico de Lisboa. No mesmo encontro, o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), atribuiu à “mobilização” das big techs a retirada de pauta da proposta. Do mesmo modo, ele disse que espera colocar o projeto em votação “no futuro próximo”.

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O ministro Flávio Dino aponta para a participação de Bolsonaro na divulgação de fake news


— O PL 2630 é uma tentativa válida. Infelizmente, não houve um ambiente no Congresso para deliberação, mas aí há uma previsão de nova tentativa agora no mês de agosto — disse o ministro.

Hobbesiano


Nesse sentido, Dino afirmou que houve uma melhora no ambiente democrático do país.

— Agora temos clima para o diálogo, que antes não havia. Acredito que avançaremos em temas Institucionais no Congresso, no segundo semestre — acrescentou.

Para Lira, por sua vez, as big techs ultrapassaram todos “os limites do contraditório democrático” na mobilização contra o projeto. Além disso, alguns parlamentares interpretaram que o texto poderia trazer risco à liberdade de expressão no país. Esses fatores, conforme o presidente da Câmara, inviabilizaram a votação da matéria.

— Sem a devida regulação legislativa do novo ambiente informacional no Brasil, a arena política se assemelhará mais e mais a um estado de natureza hobbesiano. Uma guerra de todos contra todos baseada na apreensão arbitrária ou sectária da realidade. Uma polarização que não permitirá a necessária construção de consensos e soluções democráticas — concluiu Lira.

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