O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) disse à mídia conservadora, nesta quarta-feira, que se a indicação for confirmada, os bolsonaristas realizarão mobilizações nas redes sociais e no Senado, na tentativa de barrar a nomeação do atual ministro, responsável pela apuração dos fatos relativos ao golpe fracassado em 8 de Janeiro. Entre os suspeitos de patrocinar o quebra-quebra na Praça dos Três Poderes, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é apontado como cabeça da intentona golpista.
A oposição no Senado promete uma sessão tumultuada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), responsável pela sabatina ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), caso o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) o indique para ocupar uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), que será aberta na próxima semana, com a aposentadoria da ministra Rosa Weber.
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) disse à mídia conservadora, nesta quarta-feira, que se a indicação for confirmada, os bolsonaristas realizarão mobilizações nas redes sociais e no Senado, na tentativa de barrar a nomeação do atual ministro, responsável pela apuração dos fatos relativos ao golpe fracassado em 8 de Janeiro. Entre os suspeitos de patrocinar o quebra-quebra na Praça dos Três Poderes, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é apontado como cabeça da intentona golpista.
Escândalo
Conhecido como ‘filho 01’ de Jair Bolsonaro, o senador e outros parlamentares ligados à ultradireita atribuem ainda ao ministro Flávio Dino o avanço de investigações da Polícia Federal (PF) contra aliados e ex-integrantes da gestão Bolsonaro, como as relacionadas ao escândalo das joias sauditas, a falsificação na carteira de vacinação e à confecção de uma minuta golpista que previa impedir a posse de Lula.
— É um perigo botar no Supremo alguém que vai simplesmente perseguir a política e os políticos que ele não goste — disse Flávio Bolsonaro.
Nos bastidores; além de Dino, estão na disputa pela cadeira no Supremo o advogado-geral da União, Jorge Messias, e o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas.