Rio de Janeiro, 06 de Maio de 2025

Deputados já aceitam que Rodrigo Maia fique de fora da corrida pela reeleição

Alguns parlamentares argumentam que Maia já cumpriu dois mandatos seguidos, na direção da Câmara, e não poderia concorrer a um terceiro. Não é o caso do senador Alcolumbre. Além do PT, PSB, PDT, PCdoB e PSOL são bem avaliados no circuito eleitoral.

Quarta, 02 de Dezembro de 2020 às 11:35, por: CdB

Alguns parlamentares argumentam que Maia já cumpriu dois mandatos seguidos, na direção da Câmara, e não poderia concorrer a um terceiro. Não é o caso do senador Alcolumbre. Além do PT, PSB, PDT, PCdoB e PSOL são bem avaliados no circuito eleitoral.

Por Redação - de Brasília
Com um prazo mais curso para o recesso de fim de ano, os integrantes do Congresso trabalham em uma nova fórmula para solucionar as eleições que ocorrerão na Câmara e no Senado. Segundo confirmou a reportagem do Correio do Brasil, nesta quarta-feira, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) tende a entregar o cargo de presidente da Mesa Diretora, enquanto o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) deverá permanecer onde está, na Presidência da Casa.
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Presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) está de saída do cargo, mas se mantém como articulador
Alguns parlamentares argumentam que Maia já cumpriu dois mandatos seguidos, na direção da Câmara, e não poderia concorrer a um terceiro. Não é o caso do senador Alcolumbre. Concordam com o argumento o líder do PT no Senado, Rogério Carvalho (SE), que seria de centro-esquerda; e, pela direita, o do PSD na Câmara, Diego Andrade (MG). A pauta está confirmada, no Supremo Tribunal Federal (STF), para esta sexta-feira, em primeira discussão.

Centro-esquerda

Com a votação marcada para o dia 1º de fevereiro do ano que vem, após o recesso, ao menos seis candidatos já se posicionam para a disputa ao cargo de Maia. Para chegar à direção da Mesa Diretora, no entanto, um deles terá que conquistar os votos dos partidos de centro-esquerda, entre eles o PT. Além do PT, PSB, PDT, PCdoB e PSOL são avaliados como fundamentais para a eleição, na Câmara. Ao todo, somam hoje 132 votos e podem desequilibrar a disputa. Até agora, as legendas à esquerda no espectro político ainda não definiram qual será a estratégia no processo sucessório da Câmara. Segundo Enio Verri, haverá uma reunião da bancada na retomada dos trabalhos legislativos, no ano que vem, para definir como a sigla vai se posicionar na eleição da Mesa Diretora. — Vamos colocar em consideração, principalmente, a nossa luta histórica em defesa dos interesses dos trabalhadores — concluiu.
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