Rio de Janeiro, 27 de Dezembro de 2024

Consolida-se o abandono de parte das Forças Armadas ao ex-mandatário

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Segunda, 28 de Agosto de 2023 às 19:16, por: CdB

O maior incômodo na caserna tem sido o fato de que pai e filho, Mauro Lorena e Mauro Cid, dois de seus principais expoentes, foram irremediavelmente tragados para os escândalos que envolvem o ex-presidente e a mulher dele, Michelle.


Por Redação - de Brasília

Berço do reacionarismo pregado pela ultradireita, então representada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), os militares que representam o comando das Forças Armadas têm sido confrontados com a realidade dos processos judiciais que se avolumam contra os principais expoentes do golpismo inato às parcelas mais retrógradas da sociedade brasileira. Em face dessa realidade, começa a faltar apoio entre os militares ao então mandatário neofascista, derrotado nas urnas pelo líder popular Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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Jair Bolsonaro já teve mais prestígio entre os militares, que agora se afastam dele após escândalos de corrupção


A falta de alicerce no setor militar, conforme apurou a reportagem do Correio do Brasil ainda em junho deste ano, tende a ser decisiva para uma possível condenação e até eventual prisão de Bolsonaro.

Ilegalidades


“O suporte de Bolsonaro entre os fardados ruiu, na opinião das mesmas pessoas, depois do envolvimento do general Mauro Lourena Cid no caso das joias. Antes disso, havia a expectativa de que setores militares pudessem "dialogar", ou seja, fazer pressão sobre o Judiciário por Bolsonaro e pela liberdade do tenente-coronel Mauro Cid, filho do general”, acrescentou nesta segunda-feira a colunista Mônica Bergamo, do diário conservador paulistano Folha de S. Paulo (FSP), em linha com a apuração do CdB.

O maior incômodo na caserna tem sido o fato de que pai e filho, Mauro Lorena e Mauro Cid, dois de seus principais expoentes, foram irremediavelmente tragados para os escândalos que envolvem o ex-presidente e a mulher dele, Michelle. Os indícios de ilegalidades em benefício de Bolsonaro teria desmoralizado qualquer tentativa dos militares de interferir nos processos”, resume Bergamo.

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