Segundo a liderança, “as marchas são organizadas nos bairros, nas periferias e nas favelas para demonstrar indignação e insatisfação dos trabalhadores e das trabalhadoras desses locais com essa situação de agravamento da crise social, com o aumento do desemprego atingindo 14 milhões de pessoas.
Por Redação, com Brasil de Fato - de Brasília
A Central de Movimentos Populares (CMP) fez uma série de manifestações nesta terça-feira em São Paulo parar denunciar o aumento do desemprego e da fome no país. Os manifestantes levaram consigo panelas, ossos, faixas e cartazes para chamar a atenção para as crises social e econômica. Para Raimundo Bonfim, coordenador nacional da Central de Movimentos Populares (CMP) e um dos articuladores do movimento, "o drama do desemprego e da fome é de tal magnitude que não bastam palavras de ordem, do tipo Natal sem fome, pois milhões de pessoas passarão fome neste Natal". – Por isso, faremos as marchas por emprego, contra a carestia e a fome. Mostraremos que há comida nos supermercados, mas o que falta é emprego e dinheiro para comprá-la – ressalta. Segundo a liderança, “as marchas são organizadas nos bairros, nas periferias e nas favelas para demonstrar indignação e insatisfação dos trabalhadores e das trabalhadoras desses locais com essa situação de agravamento da crise social, com o aumento do desemprego atingindo 14 milhões de pessoas, com a fome atingindo 20 milhões de pessoas, com a carestia dos alimentos, do botijão de gás, da conta de energia. O povo não suporta mais ver o aumento do número de bilionários durante a pandemia enquanto passam fome”. Em suas palavras, “a fome, o desemprego e a pobreza não são frutos do acaso. Muito pelo contrário: é uma escolha política. A fome, o desemprego e a pobreza decorrem de um sistema em que uns poucos se apropriam das riquezas produzidas por todos e todas”.