Os dados e indicam redução consistente do desemprego tanto na comparação com o trimestre anterior quanto em relação ao mesmo período de 2024.
Por Redação – do Rio de Janeiro
O relatório do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado nesta terça-feira surpreendeu os analistas econômicos ao registrar, no mercado de trabalho brasileiro, avanços históricos no trimestre encerrado em novembro de 2025. A taxa de desocupação recuou para 5,2%, o menor nível desde o início da série da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, iniciada em 2012, refletindo a expansão da ocupação e a melhora dos indicadores de renda.

Os dados e indicam redução consistente do desemprego tanto na comparação com o trimestre anterior quanto em relação ao mesmo período de 2024. Economistas esperavam que a taxa ficaria em 5,4%, segundo a mediana das previsões em pesquisa da agência inglesa de notícias Reuters.
Ocupação
Sob a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a população desocupada foi estimada em 5,6 milhões de pessoas, o menor contingente da série histórica. O número representa queda de 7,2% frente ao trimestre móvel anterior e recuo de 14,9% na comparação anual.
A população ocupada, por sua vez, atingiu 103,0 milhões de pessoas, em mais um recorde. O total cresceu 0,6% no trimestre e 1,1% em relação ao mesmo período do ano passado. Com isso, o nível da ocupação chegou a 59,0% da população em idade de trabalhar, o maior já registrado.
A taxa composta de subutilização da força de trabalho também caiu para 13,5%, o menor percentual já contabilizado até hoje. A população subutilizada somou 15,4 milhões de pessoas, o menor nível desde o fim de 2014, com queda tanto no trimestre quanto no ano.
Percentual
A população subocupada por insuficiência de horas permaneceu estável no trimestre e recuou 9,1% na comparação anual. Já o número de pessoas fora da força de trabalho foi estimado em 66,0 milhões, sem variação significativa no trimestre, mas com crescimento de 1,9% no ano.
O contingente de desalentados ficou em 2,6 milhões de pessoas, o menor desde 2015, com redução de 12,9% em relação a 2024. O percentual de desalentados recuou para 2,3% da população na força de trabalho potencial.
No setor privado, o número de empregados chegou a 53,0 milhões de pessoas, outro recorde da série histórica. Entre os trabalhadores com carteira assinada, o total atingiu 39,4 milhões, também o maior já registrado, com crescimento anual de 2,6%.