Ciro, por sua vez, também é chamado de traidor pela militância petista, uma vez que se omitiu, no segundo turno da eleição presidencial de 2018, e se retirou em uma viagem para a França. O político nordestino, ainda na entrevista, não poupou as críticas à presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR).
Por Redação - de São Paulo
Provável candidato à Presidência da República, em 2022, o ex-governador cearense Ciro Gomes (PDT) voltou a fustigar o seu rival petista, Luiz Inácio Lula da Silva. Sem citar o nome do ex-presidente, Ciro chama de "traidor" todo aquele que se recusar a participar de uma frente ampla contra o fascismo. Referia-se, por suposto, à decisão de Lula recusar o apoio ao manifesto ‘Juntos’.
— Ninguém do povo vai entender a superficialidade de qualquer um de nós que, por mimimi, por manha, por marra, não cumpra sua tarefa de proteger a democracia que custou vidas a vários brasileiros. Vamos esquecer o exílio? Nem a pau, Juvenal. Vamos pro cacete, vamos defender a democracia brasileria e quem não vier é traidor — disse Ciro, em entrevista a um canal de TV por assinatura, na véspera.
Estelionato
Ciro, por sua vez, também é chamado de traidor pela militância petista, uma vez que se omitiu, no segundo turno da eleição presidencial de 2018, e se retirou em uma viagem para a França. O político nordestino, ainda na entrevista, não poupou críticas à presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR).
O ex-governador, agora aliado à centro-direita, tenta obter votos entre os eleitores que ainda se ressentem dos governos petistas, em especial o da presidente deposta Dilma Rousseff. De acordo com o presidenciável, “é difícil esquecer o estelionato eleitoral” praticado pela última gestão do PT, à frente do governo brasileiro.