Rio de Janeiro, 05 de Dezembro de 2025

Cid aparece de novo, fardado, para explicações sobre esquema criminoso

Cid também fez um histórico de sua trajetória no Exército e, de forma genérica, disse quais eram suas funções como ajudante de ordens do ex-presidente.

Quinta, 24 de Agosto de 2023 às 18:29, por: CdB

Cid também fez um histórico de sua trajetória no Exército e, de forma genérica, disse quais eram suas funções como ajudante de ordens do ex-presidente.


Por Redação - de Brasília

Fardado com uniforme de representação pública do Exército, o tenente-coronel Mauro Cid - ex-ajudante de ordens do então mandatário neofascista Jair Bolsonaro (PL) - permaneceu mais uma vez em silêncio, nesta quinta-feira, durante depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre os ataques do 8 de janeiro (8/1) na Câmara Legislativa do Distrito Federal. Seu único pronunciamento foi uma breve apresentação antes de anunciar a decisão de não responder às perguntas.

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Mauro Cid foi questionado sobre mensagens com teor golpista, mas permaneceu calado em depoimento à CPI do 8/1


— Sem qualquer intenção de desrespeitar vossas excelências e os trabalhos conduzidos por essa CPI, considerando a minha inequívoca condição de investigado e por orientação da minha defesa técnica, farei uso durante toda essa sessão do meu direito constitucional ao silêncio — afirmou o militar.

Genérico


Cid também fez um histórico de sua trajetória no Exército e, de forma genérica, disse quais eram suas funções como ajudante de ordens do presidente.

— Neste ponto, é importante destacar que essa função é de natureza militar, conforme regulamentação. (...) A ajudância de ordens é a única assessoria que não é escolhida pelo presidente, mas de responsabilidade das Forças Armadas designar os militares que a integrarão — acrescentou.

A defesa do depoente pediu, antes do início dos trabalhos, o adiamento da sessão ao argumentar que os advogados "apenas assumiram sua defesa na última semana", sem "tempo hábil para plena ciência e conhecimento dos fatos".

Presidente da comissão, no entanto, o deputado distrital Chico Vigilante (PT) negou a solicitação.

— Vamos fazer todas as perguntas e espero que ele responda — resumiu.

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