Rio de Janeiro, 21 de Abril de 2025

Celular do ajudante de ordens pode ser cáustico para Jair Bolsonaro

Não bastassem os dados cáusticos que podem estar contidos nos aparelhos ora em posse da PF, o general Mauro Cesar Cid, pai do ex-ajudante de ordens do então presidente representa uma ameaça ainda maior. O militar estaria extremamente irritado com o ex-presidente, pela forma com que o seu filho foi “abandonado” pelo clã bolsonarista.

Terça, 09 de Maio de 2023 às 15:55, por: CdB

Não bastassem os dados cáusticos que podem estar contidos nos aparelhos ora em posse da PF, o general Mauro Cesar Cid, pai do ex-ajudante de ordens do então presidente, representa uma ameaça ainda maior. O militar estaria extremamente irritado com o ex-presidente, pela forma com que o seu filho foi “abandonado” pelo clã bolsonarista.


Por Redação - de Brasília

Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) acionaram o alarme após a Polícia Federal (PF) sinalizar para o sucesso das perícias nos celulares apreendidos durante a ‘Operação Venire’ - deflagrada há dez dias com o objetivo de apurar supostas fraudes nos cartões de vacinação contra a covid-19 de Bolsonaro e aliados - com o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-mandatário neofascista.

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O ex-ajudante de ordens Mauro Cid está preso e seus celulares são periciados


Preso na semana passada, Cid teve o celular pessoal confiscado mas, segundo apurou a colunista Bela Megale, do diário conservador carioca ‘O Globo’, “o militar se comunicava com a maioria dos integrantes do governo e pessoas que buscavam Bolsonaro por meio de outro telefone, este corporativo, que diz ter entregue ao fim do mandato”.

Aborrecido


O pavor dos bolsonaristas está ligado à possibilidade de os investigadores terem conseguido acessar as nuvens de dados do aparelho funcional do ex-braço-direito de Bolsonaro.

“Foi com base em informações das nuvens de arquivos da Apple e do Google vinculados a um dos telefones de Cid que a PF deflagrou a operação sobre fraude nos certificados de vacinas. A ação levou o coronel para atrás das grades e culminou em uma ordem de busca e apreensão na residência de Bolsonaro”, acrescenta a jornalista.

Não bastassem os dados cáusticos que podem estar contidos nos aparelhos ora em posse da PF, o general Mauro Cesar Cid, pai do ex-ajudante de ordens do então presidente, representa uma ameaça ainda maior. O militar estaria extremamente irritado com o ex-presidente, pela forma com que o seu filho foi “abandonado” pelo clã bolsonarista, após ser preso na última quarta-feira.

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