O presidente da legenda afirmou, ainda, que não tem dúvidas quanto à cassação de Moro. O ex-ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro é investigado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) por abuso de poder econômico nas eleições de 2022.
Por Redação - de Brasília
Para o presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar da Costa Neto, a cassação do mandato do senador Sérgio Moro (UB-PR) é líquida e certa, e tende a ocorrer nos primeiros meses do ano que vem.
— Não desejo o mal para ele, mas não tem saída — afirmou Costa Neto, à mídia conservadora.
O presidente da legenda afirmou, ainda, que não tem dúvidas quanto à cassação de Moro. O ex-ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro é investigado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) por abuso de poder econômico nas eleições de 2022.
A acusação no TRE-PR foi protocolada pelo próprio Partido Liberal e pela Federação Brasil da Esperança (PT/PCdoB/PV). Os partidos alegam que Moro teria causado um desequilíbrio eleitoral com gastos excessivos de pré-campanha. Em parecer protocolado na noite da última quinta-feira, a Procuradoria Regional Eleitoral do Paraná (PRE) se manifestou pela procedência dos pedidos formulados nas ações.
Gastos
A ação judicial aponta que as irregularidades começaram quando Sergio Moro ainda era pré-candidato à presidência da República. A candidatura do ex-ministro à presidência foi descartada em maio de 2022.
O parecer sustenta que esse volume de gastos excede o limite razoável. De acordo com a acusação, em todo o processo de campanha, Moro teria gasto R$ 7 milhões, quando o teto permitido pela lei seria de R$ 4,4 milhões.
“O que torna a pré-campanha dos investigados abusiva, in casu, é o investimento vultoso de recursos financeiros realizado para a promoção pessoal, gerando grande visibilidade da pré-campanha, em detrimento dos demais candidatos”, diz o documento.