Rio de Janeiro, 23 de Dezembro de 2024

Câmara baixa de Moscou aprova anexação de quatro regiões ucranianas

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Segunda, 03 de Outubro de 2022 às 11:06, por: CdB

Nenhum parlamentar da Duma votou contra as resoluções, que incluem a incorporação das regiões ucranianas de Kherson, Donetsk, Luhansk e Zaporizhia à Rússia. O governo italiano condenou firmemente nesta segunda-feira os referendos de anexação promovidos pela Rússia.

Por Redação, com Reuters e ANSA - de Moscou/Roma

A câmara baixa do Parlamento russo aprovou nesta segunda-feira leis para anexar quatro territórios ucranianos à Rússia, após votações organizadas às pressas que a Ucrânia e o Ocidente denunciaram como coercitivas e ilegítimas.
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Câmara baixa da Rússia aprova anexação de quatro regiões ucranianas
Nenhum parlamentar da Duma votou contra as resoluções, que incluem a incorporação das regiões ucranianas de Kherson, Donetsk, Luhansk e Zaporizhia à Rússia.

Itália não reconhecerá referendos

O governo italiano condenou firmemente nesta segunda-feira os referendos de anexação promovidos pela Rússia em áreas ocupadas na Ucrânia e disse que não irá reconhecê-los. – Uma mensagem inequívoca. Condenação firme da Itália por referendos de farsa, consultas conduzidas pela Federação Russa de forma ilegal em violação de todas as normas internacionais – afirmou o secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Ettore Sequi, em coletiva de imprensa. A declaração é dada após a Farnesina se reunir com o embaixador da Rússia na Itália, Sergey Razov, convocado no âmbito de uma ação coordenada com os parceiros da União Europeia. "A Itália não reconhece e não reconhecerá o resultado", acrescentou Sequi. O governo italiano exortou "as autoridades russas a revogar esses atos ilegais (referendos) e retirar as forças russas do território ucraniano completa e imediatamente", e enfatizou que avaliará novas sanções contra o regime de Vladimir Putin. Em nota, a Farnesina também reafirmou que o embaixador italiano expressou em primeiro lugar a mais forte condenação da Itália ao referendo farsa, realizado ilegalmente pela Rússia para anexar os territórios ocupados nas regiões ucranianas de Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhia. Para a Itália, "a ameaça do uso de armas nucleares, as gravíssimas violações dos princípios e regras da Carta das Nações Unidas comprometem seriamente a segurança global". Sequi confirmou a determinação italiana e europeia de aumentar a pressão sobre Moscou para interromper a agressão, reafirmando o apoio da Itália à plena soberania, independência e integridade territorial da Ucrânia. – A Itália estará totalmente alinhada com os países parceiros na avaliação de novas medidas restritivas contra as ações ilegais da Rússia como um instrumento pacífico de pressão para pôr fim a esta guerra de agressão – ressaltou. Por fim, o embaixador italiano lembrou que "a Ucrânia tem o direito de libertar os territórios ocupados dentro de suas fronteiras internacionalmente reconhecidas" e o governo continuará a fornecer forte apoio a Kiev pelo tempo que for necessário. O tema da sabotagem do gasoduto Nord Stream, porém, "não foi abordado" durante a reunião.
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