Rio de Janeiro, 18 de Março de 2025

Cacau Protásio deverá ser indenizada por ataques racistas

Segundo a ação, a atriz apontou que recebeu vários áudios por meio do aplicativo WhatsApp referentes ao vídeo filmado de forma clandestina, por um agente, dentro do Batalhão, com ela e dançarinos, que continham discurso de ódio.

Quarta, 27 de Dezembro de 2023 às 13:50, por: CdB

Segundo a ação, a atriz apontou que recebeu vários áudios por meio do aplicativo WhatsApp referentes ao vídeo filmado de forma clandestina, por um agente, dentro do Batalhão, com ela e dançarinos, que continham discurso de ódio.


Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro


A Justiça do Rio de Janeiro determinou que o Estado indenize a atriz Cacau Protásio em R$ 80 mil por danos morais em decorrência de ataques racistas cometidos por militares do Corpo de Bombeiros. O fato ocorreu após a gravação do filme Juntos e Enrolados no pátio do quartel na Praça da República, no centro da capital, em 2019.




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Justiça determinou que o estado pague R$ 80 mil por danos morais

“A autora narra a gravação de vídeo clandestino por um dos agentes públicos e sua divulgação nas redes sociais. Aponta que foi alvo de preconceito, gordofobia e racismo, conforme publicações e áudios compartilhados em aplicativos de mensagem”, diz trecho da ação, complementando que a atriz argumenta que os atos ilícitos foram praticados por bombeiros militares. 


Ainda segundo a ação, a atriz apontou que recebeu vários áudios por meio do aplicativo WhatsApp referentes ao vídeo filmado de forma clandestina, por um agente, dentro do Batalhão, com ela e dançarinos, que continham discurso de ódio.

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Áudios foram compartilhados


A ação também mostra que os áudios foram compartilhados em massa e o caso foi divulgado amplamente na Internet e demais veículos de comunicação, o que causou “infelicidade e constrangimento” à atriz. 


A reportagem entrou em contato com a assessoria da atriz e do Corpo de Bombeiros e aguarda um posicionamento.




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