Rio de Janeiro, 22 de Dezembro de 2024

Bolsonaro e Mourão tentam reduzir importância de ataques às eleições

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Segunda, 16 de Maio de 2022 às 13:48, por: CdB

Essa, no entanto, não é a opinião da maioria dos principais partidos de oposição e independentes. Líderes de várias agremiações políticas afirmam que os recentes ataques de Bolsonaro ao sistema eleitoral e a ministros das cortes superiores representam um comportamento golpista que precisa ser levado a sério.

Por Redação - de Brasília
Vice-presidente da República, o general Hamilton Mourão (Republicanos-RS) minimizou os pedidos por um “novo AI-5” por apoiadores do governo. Ele e o presidente Jair Bolsonaro (PL) acompanharam os atos antidemocráticos realizados por apoiadores, no fim de semana.
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Jair Bolsonaro e Hamilton Mourão são acusados de tramar contra a democracia
— Tem gente que sai de foice e martelo ainda, cada um com sua loucura aí. Cada fase da história do Brasil tem suas características, isso aí já passou — comparou, citando o símbolo comunista, em entrevista a repórteres nesta segunda-feira. As declarações aconteceram no dia seguinte a Bolsonaro também minimizar as faixas pedindo o ato que marcou a ditadura militar e retirou direitos políticos de mais de 500 pessoas, além da cassação juízes de instância e de deputados e senadores de oposição.

Ameaça

— Você tem que ter pena dessa pessoa e não querer prender, usar seu poder para humilhar, tirar liberdade, multar essa pessoa — continuou Mourão. Essa, no entanto, não é a opinião da maioria dos principais partidos de oposição e independentes. Líderes de várias agremiações políticas afirmam que os recentes ataques de Bolsonaro ao sistema eleitoral e a ministros das cortes superiores representam um comportamento golpista que precisa ser levado a sério. Nenhuma das autoridades da República, no entanto, quis se manifestar publicamente, nesta segunda-feira, sobre o assunto. Entre elas estão os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, além do chefe do Ministério Público Federal, Augusto Aras.
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