Após a recente nomeação do relator nos processos, o desembargador Luciano Carrasco Falavinha, subiu a impressão de que os dias de Moro no Parlamento estão mais próximos do fim. Falavinha fez questão de ouvir o ex-juiz, mesmo depois que os partidos sinalizaram ao juiz que não faziam questão do ato legal.
Por Redação - de Brasília
Tanto líderes petistas quanto do outro lado, no ultradireitista PL, dobraram a expectativa quanto à cassação do mandato de Sérgio Moro, o ex-juiz parcial e incompetente eleito senador na legenda do União Brasil paranaense. Moro é alvo de processo em tramitação no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná. A expectativa dos principais líderes, em ambas as legendas, é que Moro tenha o mandato cassado em seu próprio Estado, antes mesmo de chegar ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Após a recente nomeação do relator nos processos, o desembargador Luciano Carrasco Falavinha, subiu a impressão de que os dias de Moro no Parlamento estão mais próximos do fim. Falavinha fez questão de ouvir o ex-juiz, mesmo depois que os partidos sinalizaram ao juiz que não faziam questão do ato legal.
Na oitiva ao senador, o relator questionou de forma detalhada o preço cobrado pelo suplente, Luis Felipe Cunha, para trabalhar como advogado de Moro e de outros filiados do União Brasil.
Otimismo
O magistrado disse ao parlamentar que o valor, superior a R$ 1 milhão, ‘é alto’ e supera o de cobranças feitas na advocacia por ministros aposentados do Supremo Tribunal Federal (STF), conforme apurou a mídia conservadora.
A aposta contra Moro ficou ainda mais elevada depois de o parecer da promotoria receber as assinaturas tanto do chefe do Ministério Público Eleitoral, Marcelo Godoy, quanto por Eloísa Machado, substituta na instituição judiciária. O endosso duplo gerou ainda mais otimismo por parte dos líderes partidários
Tanto o PT quanto o PL avaliam que o julgamento no TRE deverá ocorrer após o fim do recesso do Judiciário, na segunda quinzena de janeiro.