Em sessão, David Grusch, que já trabalhou em uma agência do Departamento de Defesa que se ocupa de OVNIs, acusou o governo norte-americano de esconder pedaços de veículos aéreos "não terrestres" e materiais biológicos "não humanos".
Por Redação, com ANSA - de Washington
O depoimento de um ex-funcionário dos serviços de inteligência dos Estados Unidos na Câmara dos Representantes alimentou os debates nas redes sociais sobre a origem de objetos voadores não identificados, os famosos OVNIs (UFOs, em inglês).
Em sessão na quarta-feira, David Grusch, que já trabalhou em uma agência do Departamento de Defesa que se ocupa de OVNIs, acusou o governo norte-americano de esconder pedaços de veículos aéreos "não terrestres" e materiais biológicos "não humanos".
Grusch deu as declarações sob juramento, mas disse que não teve contato direto com os supostos materiais, e sim que recebeu as informações de outras pessoas.
Departamento de Defesa
O ex-funcionário de inteligência já havia antecipado essas acusações em entrevistas para a imprensa norte-americana, alegações sempre refutadas pelo Departamento de Defesa.
A audiência foi pedida por uma comissão liderada pelos republicanos Tim Burchett e Anna Paulina Luna para apurar uma suposta falta de transparência do governo dos Estados Unidos.
Também foram interrogados Ryan Graves e David Fravor, ex-oficiais da Marinha e que relataram ter visto objetos voadores não identificados. Mas o depoimento que mais repercutiu foi o de Grusch, que também acusou os EUA de realizarem um programa que tentava fazer uma espécie de "engenharia reversa" para identificar a tecnologia por trás dos restos de OVNIs.
Em junho passado, um grupo de trabalho da Nasa comunicou que não existem elementos que indiquem avistamentos de OVNIs ligados a supostas atividades extraterrestres.
Já o Departamento da Defesa reforçou que, de cerca de 800 casos relatados nos últimos 27 anos, apenas algumas dezenas seguem sem explicação, que pode estar ligada a operações militares secretas de outros países.