Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Aprovação de Lula continua alta, com elogios até da direita

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Terça, 03 de Outubro de 2023 às 18:59, por: CdB

A pesquisa também mapeou em quais áreas, na opinião da população, o governo Lula se sai melhor. Ocupam as primeiras posições no ranking o 'combate à pobreza', a 'economia', 'educação' e 'meio ambiente'.


Por Redação - de Brasília

Pesquisa do Instituto MDA, encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) e divulgada nesta terça-feira mostra que o trabalho do presidente Lula (PT) é aprovado por 55%, contra 39% que desaprovam. Em maio, a aprovação era de 57% e a desaprovação de 35%. Em relação ao governo federal, a avaliação positiva é de 41%, contra 27% que avaliam negativamente. Na rodada anterior da pesquisa, a avaliação positiva era de 43% e a negativa de 25%. A margem de erro do levantamento é de 2,2 pontos percentuais.

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Em nove meses, Lula mudou o panorama econômico do país


A pesquisa também mapeou em quais áreas, na opinião da população, o governo Lula se sai melhor. Ocupam as primeiras posições no ranking o 'combate à pobreza', a 'economia', 'educação' e 'meio ambiente'.

Ainda de acordo com a pesquisa, para 54% o governo federal tem conseguido se articular com o Congresso para aprovar os projetos que julga serem importantes para o país, contra 33% que discordam.

 

Levantamento


Em relação à economia, a prioridade para os pesquisados deve ser a geração de empregos e a redução de impostos. Ainda que seja uma prioridade, 58% dos entrevistados disseram estar mais otimistas com a queda do desemprego do que no ano passado. Os que se dizem pessimistas representam aproximadamente 33%.

Por outro lado, 46% afirmam que o custo de vida aumentou em comparação com o final de 2022.

O levantamento ouviu presencialmente 2.002 entrevistados entre 27 de setembro e 1 de outubro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%.

 

Elogios


Até para adversários do presidente, a condução do governo em questões econômicas fundamentais tem sido motivo de elogios. Em entrevista concedida ao programa da TV aberta ‘Conversa com Bial’, da Globo, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, abordou as diferenças em suas conversas com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Campos Neto observou que Lula demonstra maior disposição para ouvir e paciência para as conversas, contrastando com Bolsonaro, a quem descreveu como "disperso". Campos Neto explicou ao apresentador que teve a oportunidade de conversar com Lula em duas ocasiões, uma delas ocorrida no final do ano passado e outra mais recentemente.

— O Lula gasta mais tempo prestando atenção no que você fala, dedica mais tempo e tem mais paciência para as conversas. O Bolsonaro era mais rápido, eu sabia que quando tinha uma conversa com ele eu tinha três minutos para falar alguma coisa, depois dos três minutos seria mais difícil porque ele ficava mais disperso — acrescentou.

 

Pacificador


Até para o ex-tucano João Doria, que exerceu o governo do Estado de São Paulo, a presença de Lula no Palácio do Planalto é um fator de tranquilidade para os brasileiros. Segundo Dória, o “bolsonarismo não acabou” e o presidente Lula torna-se o “único político capaz de pacificar o Brasil”.

— Com o mandato que tem para cumprir, com mais 3 anos e 2 meses, ele pode ser o grande agente pacificador do Brasil — disse Doria em entrevista a um jornal norte-americano.

O ex-governador paulista ressaltou, ainda que o bolsonarismo “ainda se manifesta, tem vida”.

— É preciso ter compreensão e até respeito por esta circunstância. Em relação a esta questão de divisão e confronto, há uma pessoa que pode reduzir sensivelmente esta visão de confronto e esta postura divisória do entre ‘nós e eles’ que é o presidente Lula. Ele tem toda a possibilidade de fazer isso. Buscar a inspiração de Nelson Mandela, ser uma pessoa que estenda a mão àqueles que já acusou, já venceu ou teve embates, para ter um exercício de grandeza, de alguém que quer governar para todos os brasileiros — resumiu, a jornalistas.

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