Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

AGU determina que vídeo falso contra Amorim seja retirado do ar

Arquivado em:
Quarta, 07 de Agosto de 2024 às 21:14, por: CdB

A determinação é da Advocacia-Geral da União (AGU). O conteúdo tem sido compartilhado ao longo dos últimos dias, em meio à crise em curso quanto às eleições venezuelanas, cujo resultado tem sido contestado pela oposição de ultradireita.

Por Redação – de Brasília

As plataformas X (ex-Twitter), Instagram e Facebook foram notificadas, nesta quarta-feira, para remover um vídeo manipulado no qual o assessor especial da Presidência da República, Celso Amorim, abraça longamente o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. A determinação é da Advocacia-Geral da União (AGU).

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O ex-chanceler Celso Amorim participa das grandes negociações mundiais

O conteúdo tem sido compartilhado ao longo dos últimos dias, em meio à crise em curso quanto às eleições venezuelanas, cujo resultado tem sido contestado pela oposição de ultradireita.

Na determinação, a AGU argumenta que o vídeo é um grave fator de desinformação e confunde o público quanto a posição do Brasil em relação ao pleito. A autarquia argumenta ainda que, se a remoção não for possível, os conteúdos recebam um rótulo que indique terem sido gerados por Inteligência Artificial (IA).

 

Cautela

Em nota, o governo afirma que o vídeo é uma montagem criada por IA. O texto destaca que Amorim negou o ocorrido, chamando o vídeo de “totalmente manipulado e falso”.

“A peça em questão mistura cortes de um encontro ocorrido no ano passado entre Amorim e Maduro como se fosse de agora juntamente com imagens geradas por inteligência artificial, criando uma narrativa completamente falsa e distorcida”, afirma a nota da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom).

O diplomata viajou a Caracas para acompanhar as eleições venezuelanas no último dia 28; pleito que deu vitória a Nicolás Maduro e é contestado pela oposição. Brasil, Colômbia e México pediram maior transparência na verificação dos votos e “máxima cautela” durante manifestações na Venezuela, para evitar uma escalada da violência.

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