Rio de Janeiro, 21 de Dezembro de 2024

Vento solar continua a mais de 100 mil graus quando chega à Terra, revela supercomputador

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Terça, 18 de Maio de 2021 às 07:41, por: CdB

Uma equipe de cientistas usou simulações por supercomputador da Universidade de Leicester, Reino Unido, para resolver o mistério da altíssima temperatura das ejeções de massa coronal do Sol ao chegarem à Terra.

Por Redação, com Sputnik - de Londres Uma equipe de cientistas usou simulações por supercomputador da Universidade de Leicester, Reino Unido, para resolver o mistério da altíssima temperatura das ejeções de massa coronal do Sol ao chegarem à Terra.
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Este fenômeno ocorre quando duas linhas opostas do campo magnético são rompidas e reconectadas entre si
O gás expelido constitui parte do vento solar e, quando atinge o campo magnético terrestre, pode causar tempestades geomagnéticas. Quando esta corrente de partículas carregadas chega ao campo magnético de nosso planeta, a sua temperatura alcança entre 100 mil e 200 mil graus centígrados, 10 vezes mais do que o esperado. Um novo estudo publicado na revista Journal of Plasma Physics, baseado nestas simulações, sugere que o vento solar permanece quente por mais tempo devido à reconexão magnética em pequena escala, que é formada na turbulência do vento solar. [embed]https://twitter.com/sputnik_brasil/status/1372533439426129920?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1372533439426129920%7Ctwgr%5E%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fbr.sputniknews.com%2Fciencia_tecnologia%2F2021051817536593-supercomputador-revela-vento-solar-100-mil-graus-chega-terra%2F[/embed] Este fenômeno ocorre quando duas linhas opostas do campo magnético são rompidas e reconectadas entre si, liberando enormes quantidades de energia. – A reconexão magnética é produzida de forma quase espontânea e constante no turbulento vento solar. Este tipo de reconexão é produzido apenas em uma área de centenas de quilômetros, que é realmente pequena em comparação com as vastas dimensões do espaço – afirmou o autor principal do estudo, Jeffersson Agudelo.

A potência dos supercomputadores

– Utilizando a potência dos supercomputadores, pudemos abordar este problema como nunca. Os eventos de reconexão magnética que observamos na simulação são tão complicados e assimétricos que seguimos analisando – adicionou. Agora, a equipe pretende comparar as simulações com dados reais da sonda Solar Orbiter, projetada para pesquisar as origens e as causas do vento solar, bem como estudar o funcionamento do Sol.
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