Rio de Janeiro, 21 de Dezembro de 2024

Ultradireita dispara notícias falsas sobre Paulo Pimenta, nas redes sociais

Arquivado em:
Quinta, 13 de Junho de 2024 às 20:07, por: CdB

O mesmo inquérito chegou ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que concluiu de forma idêntica ao TRF-IV, diante da unanimidade dos desembargadores.

Por Redação – de Porto Alegre

Parlamentares identificados com o campo da ultradireita, líderes neofascistas e formadores de opinião têm espalhado, nos últimos dias pelas redes sociais e em grupos de WhatsApp, a informação de que o ministro da Secretaria para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta (PT), seria alvo de um inquérito envolvendo um calote na ordem de R$ 12 milhões. A notícia, no entanto; além de descontextualizada é falsa.

pimenta.jpg
O ministro de Estado da Secretaria Extraordinária de Apoio para Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta

Por unanimidade, em outubro de 2020, a Oitava Turma do Tribunal Regional Federal da IV Região (TRF-IV) concedeu um habeas corpus favorável a Pimenta e determinou o trancamento do inquérito policial que o investigava por suposta prática de estelionato e de lavagem de dinheiro. Os desembargadores entenderam que não havia provas contra Pimenta e que houve excesso de prazo na investigação.

 

Despacho

“Para o colegiado, o fato de o inquérito transcorrer há mais de 10 anos sem o oferecimento de denúncia contra o investigado por parte do Ministério Público Federal (MPF) evidencia carência de elementos suficientes para a instauração de ação penal”, cita a publicação de 15 de outubro de 2020, no site do TRF-IV.

O mesmo inquérito chegou ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que concluiu de forma idêntica ao TRF-IV, diante da unanimidade dos desembargadores.

“Após mais de oito anos de investigação, não havia nenhum indício de fato típico praticado pelo investigado ou qualquer outra informação relevante que justificasse a manutenção da situação de injusto constrangimento pela permanência do inquérito”, despachou o ministro, no processo.

Edições digital e impressa
 
 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo