A situação afeta a operação do Ramal Deodoro, na manhã desta quinta-feira. De acordo com a Supervia, os trens paradores deste ramal circulam com intervalos irregulares e as composições com sentido à Central do Brasil não fazem parada na estação São Cristóvão.
Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro
Os dois trens que colidiram na quarta-feira na Zona Norte do Rio de Janeiro continuam na linha A da estação São Cristóvão, mais de 24 horas após o acidente. A Supervia, concessionária que opera o sistema, não deu prazo para a desobstrução da linha férrea. A situação afeta a operação do Ramal Deodoro, na manhã desta quinta-feira. De acordo com a Supervia, os trens paradores deste ramal circulam com intervalos irregulares e as composições com sentido à Central do Brasil não fazem parada na estação São Cristóvão. Já as que vão para Deodoro não param na estação Praça da Bandeira. A concessionária informou ainda que as viagens expressas do ramal Deodoro, assim como os demais ramais do sistema, operam normalmente. O trabalho de remoção das composições envolvidas no acidente começou na tarde desta quarta-feira, logo após o fim da operação de resgate do maquinista Rodrigo da Silva Ribeiro Assumpção, que foi retirado com vida das ferragens após mais de sete horas, mas morreu vítima de uma parada cardíaca. Rodrigo era funcionário da Supervia desde 2011 e desempenhava a função de maquinista há cinco anos. Ele deixa mulher e dois filhos. Em nota, a empresa lamentou a morte de Rodrigo e informou que está prestando toda assistência à família do maquinista. O acidente teve pelo menos outras 8 vítimas. Elas foram resgatadas com ferimentos leves e encaminhadas para hospitais da região, mas todas já foram liberadas.