Em um comunicado, a empresa declarou que a situação na região segue "em constante evolução" e seguiu as recomendações da Agência de Segurança de Aviação da União Europeia (Easa).

O ataque ocorre em um momento em que Israel está em alerta máximo face às ameaças do Irã e dos seus aliados regionais no Líbano, Iraque e Iêmen.

O ataque acontece em um momento de grande tensão em Israel e na região, após as ameaças de represálias do Irã, do movimento palestino Hamas e do movimento libanês Hezbollah aos assassinatos de seus dirigentes.

Segundo comunicado da empresa, a decisão foi tomada em virtude das evoluções dos conflitos geopolíticos no Oriente Médio, visando preservar a segurança de seus passageiros e funcionários.

Os houthis, aliados do Hamas, reivindicaram o ataque, que apresentaram como “uma operação militar qualitativa” direcionada contra “alvos importantes na área ocupada de Jafa, conhecida em Israel com o nome de Tel Aviv”, afirmou o porta-voz militar do grupo rebelde, Yahya Saree.

A medida da ICJ foi tomada depois de um pedido do governo da África do Sul, que acusou Israel de cometer genocídio. O governo de Benjamin Netanyahu rejeitou a acusação e declarou estar agindo em legítima defesa.

Os manifestantes empunhavam faixas com os dizeres: “eleições já”; “O grito das mães: Tirem os nossos soldados de Gaza agora”; "Acordo diplomático”; "Israel não sobreviverá se não o derrubarmos”.

O grupo cruzou a fronteira com o Egito, pelo Portal de Rafah, na véspera e embarcou para o Brasil nesta segunda-feira. Para os especialistas, mesmo com a demora na inclusão da lista de pessoas autorizadas a cruzar a fronteira, a diplomacia mostrou capacidade de negociação e coordenação nas ações.

Um ataque com carro e facadas no centro econômico de Israel, Tel Aviv, no qual seis pessoas ficaram feridas, mostrou o risco de que o impacto da operação poderia levar a uma escalada ainda maior.