Os manifestantes empunhavam faixas com os dizeres: “eleições já”; “O grito das mães: Tirem os nossos soldados de Gaza agora”; "Acordo diplomático”; "Israel não sobreviverá se não o derrubarmos”.
Por Redação, com agências internacionais - de Tel Aviv
Milhares de israelenses reuniram em Tel Aviv, na noite passada, em protesto pela destituição do primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu. Também foi registrado um protesto em Cesareia, onde o premiê mantém residência.
As manifestações ocorreram, segundo o jornal The Times of Israel, "de forma sóbria e solene". Os opositores de Netanyahu exigiam sua saída do cargo e a realização de eleições imediatas devido à gestão do genocídio promovido contra os palestinos na Faixa de Gaza e ao fracasso até agora em garantir a libertação do restante reféns do Hamas.
Os manifestantes empunhavam faixas com os dizeres: “eleições já”; “O grito das mães: Tirem os nossos soldados de Gaza agora”; "Acordo diplomático”; "Israel não sobreviverá se não o derrubarmos”.
Guerra
Em uma coletiva de imprensa também no sábado, Netanyahu afirmou que havia um possível “movimento” em direção a um novo acordo para a libertação dos reféns, mas também sublinhou que não “quer criar expectativas exageradas”.
— O Hamas emitiu todos os tipos de ultimatos que não aceitamos — disse ele, observando que se um acordo viável for possível, “ele será concretizado”.
Na mesma ocasião, o primeiro-ministro afirmou que não pretende renunciar. Ao contrário. Quer permanecer no cargo até que a 'guerra' chegue ao fim. Ao afirmar que os ataques a Gaza durarão ainda muitos meses, Netanyahu disse sua política “é clara”.
— Continuamos a lutar até que todos os objetivos da guerra tenham sido alcançados, principalmente a eliminação do Hamas e a libertação de todos os nossos reféns — concluiu.