Segundo a Defesa Civil do Rio Grande do Sul, entre a tarde de quinta e a manhã desta sexta-feira, ao menos 51 cidades gaúchas informaram ter registrado algum tipo de dano decorrente da tempestade que destelhou imóveis.

O governador afirmou que o número de mortos pode aumentar ainda mais nas próximas horas, pois o nível da água só começou a baixar nesta quarta, permitindo que os serviços de resgate inspecionem as áreas mais afetadas. 

Segundo a Defesa Civil de São Paulo, esta sexta-feira foi marcada pelo tempo firme e seco em todo Estado. As temperaturas não devem subir ao longo do dia, garantindo a sensação amena e até de frio. Não há previsão de chuva para nenhuma das áreas monitoradas.

A equipe da Sala de Situação e do Centro de Operações da Defesa Civil estadual segue monitorando o avanço do ciclone, que vem provocando chuvas intensas, granizo e vendavais. Além disso, a Defesa Civil permanece emitindo alertas à população quando identificadas áreas de risco.

A partir desta quarta-feira um ciclone extratropical deve se formar e se deslocar em direção ao litoral do Rio Grande do Sul. A previsão é que os ventos mais intensos aconteçam na região com rajadas que podem superar os 80 km/h (quilômetros por hora), em alguns pontos.

Segundo a previsão do Inmet, nesta sexta-feira, a frente fria ajudará a manter um canal de umidade sobre o Rio Grande do Sul, e a chuva deve se espalhar por grande parte do Estado, atingindo, inclusive, áreas do sul de Santa Catarina.  

Nos dias que se seguem, a quantidade de nuvens tende a diminuir, o sol volta a aparecer na capital paulista e a sensação de frio aumenta. O ar frio de origem polar permanece sobre a capital paulista entre a noite deste sábado e a próxima quarta-feira.

Segundo Leite, entre as vítimas fatais está um bebê de quatro meses, que se encontrava em uma área alagada e não conseguiu ser retirado a tempo para tratar de problema de saúde anterior às chuvas.