“Queremos construir relações de parceria e crescimento entre nossos países, pelo desenvolvimento da nossa região, debater ações pela paz no mundo e contra as fake news”, escreveu Lula, em publicação nas redes sociais.

Citando a importância da América Latina, além do tratado Mercosul-União Europeia, Alckmin destacou as viagens do presidente Lula a países da América Latina, como Uruguai e Argentina, para onde irá no próximo dia 24.

No discurso de posse, Alckmin desejou que o país passe por "dias de crescimento e justiça social" durante sua gestão à frente do MDIC e afirmou, algumas vezes, que pretende potencializar o crescimento das indústrias do país, setor que hoje representa 11% do PIB nacional.

A cerimônia de posse será realizada às 15h do dia 1° de janeiro no Congresso Nacional. Depois, Lula seguirá para o Palácio do Planalto, sede do governo, onde receberá a faixa presidencial. Em seguida, deve proferir discurso à Nação.

Ainda quanto à escolha dos ministros, o economista André Lara Resende, um dos formuladores do Plano Real, recusou nesta manhã o convite para assumir a pasta do Planejamento, que será recriada. O futuro ministro da Economia, Fernando Haddad, chegou a procurar Resende para que ele mudasse de ideia, mas sem sucesso.

A declaração ocorreu na cerimônia de diplomação no TSE, na qual Lula e o vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB) receberam os diplomas com a confirmação que estão aptos a tomar posse no dia 1º de Janeiro de 2023, assinados pelo presidente da Corte, ministro Alexandre de Moraes.

Em linha com o discurso de Alckmin, o também ex-presidente do Banco Central (BC) Henrique Meirelles elogiou nesta manhã, em entrevista ao canal norte-americano de TV CNN Brasil, a decisão do governo eleito, de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de dividir o hoje super Ministério da Economia em três pastas.

Carvalho quer convocar os militantes do partido para formar um "cinturão" em volta do prédio do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 19 de dezembro, data da diplomação do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e do vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB).

Segundo assessores do ex-governador, ele conversava com populares, na recepção do hotel, quando um homem se intrometeu e passou a ofendê-lo. A pessoa que proferiu xingamentos usava uma camiseta com a sigla União dos Patriotas.

Para evitar um apagão social, o governo eleito terá o desafio de negociar com os parlamentares ajustes na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Na semana passada, o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB) e o relator do Orçamento, o senador Marcelo Castro (MDB-PI) acertaram a apresentação da chamada 'PEC da Transição’ .

Além do presidente eleito, que foi à festa com a mulher, Rosângela da Silva, a Janja, faziam parte do grupo banqueiros como Luiz Carlos Trabuco, do Bradesco, e Sergio Rial, presidente do conselho de administração do banco Santander. O maestro João Carlos Martins também foi convidado e tocou o hino nacional.

O petista tem reunião marcada com o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) nesta segunda-feira para dar continuidade às tratativas da transição de governos, em especial o anúncio dos nomes que irão compor a equipe de transição.

Coordenador do programa de governo, o ex-senador Aloizio Mercadante também está entre os cotados, bem como a presidente do PT e deputada federal reeleita, Gleisi Hoffmann. A transição é prioridade para Lula e fonte de preocupação sobre como o atual governo vai conduzir a questão. Ou seja, há pressa em definir isso e a decisão pode ocorrer até o feriado.

Espremidos entre os movimentos pró-Bolsonaro e pró-Lula, personagens do PSDB, do MDB e do establishment que os acompanha na agenda econômica acabaram buscando uma boia de salvação no alinhamento democrático à candidatura do petista.