A medida busca combater a disparada da inflação em função da pandemia de covid-19 e da guerra na Ucrânia e é uma espécie de cartão de visitas da premiê conservadora, que assumiu o governo britânico na última terça-feira, substituindo Boris Johnson.
Por Redação, com ANSA - de Londres
A nova primeira-ministra do Reino Unido, Liz Truss, anunciou nesta quinta-feira o congelamento das contas de energia residenciais pelos próximos dois anos. A medida busca combater a disparada da inflação em função da pandemia de covid-19 e da guerra na Ucrânia e é uma espécie de cartão de visitas da premiê conservadora, que assumiu o governo britânico na última terça-feira, substituindo Boris Johnson. De acordo com Truss, as contas de energia residenciais serão limitadas a 2,5 mil libras esterlinas por ano (R$ 15 mil pela cotação atual). Já clientes não-domésticos, como empresas, ONGs, escolas e hospitais, serão beneficiados com seis meses de congelamento. Analistas estimam que o plano pode custar até 100 bilhões de libras (R$ 600 bilhões) aos cofres públicos, já que o governo vai pagar as diferenças de preços para os distribuidores de energia.