Rio de Janeiro, 22 de Dezembro de 2024

Primeira-dama do Haiti faz sua primeira declaração após assassinato do marido

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Sábado, 10 de Julho de 2021 às 12:01, por: CdB

Neste sábado , três dias após um grupo de mercenários matar a tiros o presidente do Haiti, Martine Moïse, a primeira-dama do país declarou que "querem assassinar o sonho do presidente" Jovenel Moïse.

Por Redação, com Sputnik - de Porto Príncipe

Neste sábado , três dias após um grupo de mercenários matar a tiros o presidente do Haiti, Martine Moïse, a primeira-dama do país declarou que "querem assassinar o sonho do presidente" Jovenel Moïse.
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Martine Moïse, a primeira-dama do país declarou que "querem assassinar o sonho do presidente" Jovenel Moïse
Martine Moïse, primeira-dama do Haiti, fez neste sábado sua primeira declaração após o assassinato do presidente do país.
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Mensagem da primeira-dama Martine

– Vocês sabem contra quem o presidente estava lutando. Eles enviaram mercenários para assassinar o presidente em casa, com toda sua família, porque ele queria estradas, água, o referendo e as eleições no final do ano – assegura Moïse. Após o assassínio, ela instou a população a não deixar que os outros, que "querem assassinar o sonho do presidente" e "a ideia que tinha para o país", tenham sucesso em fazer o presidente morrer "pela segunda vez". Sobre si própria, Martine Moïse disse que está "viva, graças a Deus". – Em um piscar de olhos, mercenários entraram em minha casa e assassinaram meu marido – conta. A primeira-dama ficou ferida durante o ataque, tendo sido transferida de um hospital em Porto Príncipe para outro em Miami, EUA, onde ficou "fora de perigo", segundo as autoridades. – Não se pode deixar este assassinato impune – afirma a viúva, acrescentando que os haitianos devem continuar a lutar porque "foi uma batalha que ele estava combatendo por nós", concluiu. Na manhã de quarta-feira Jovenel Moïse, presidente do Haiti, foi assassinado a tiros em uma residência. De acordo com a polícia do país do Caribe, o ato foi perpetrado por um grupo de 28 mercenários, 26 dos quais colombianos e dois haitianos-americanos. Os últimos se chamavam James Solages, de 35 anos, e Joseph Vincent, de 55 anos, ambos da Flórida, EUA.  
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