A atenção pela chegada de estrangeiros acontece por causa do altíssimo risco de brigas entre organizadas do Feyenoord e da Roma, que também podem envolver outros grupos de torcedores da Itália.
Por Redação, com ANSA - de Roma
As forças de segurança da Itália estão em "atenção máxima" em virtude do jogo entre Roma e Feyenoord, no estádio Olímpico, pelas quartas de final da Liga Europa.
O chefe da polícia da capital italiana, Lamberto Giannini, alertou para o alto risco de confusões na cidade em virtude da presença de torcedores holandeses.
A venda de ingressos para residentes na Holanda foi vetada pelas autoridades municipais e o setor visitante permanecerá fechado ao público.
Apesar dessas medidas, muitos hotéis na capital relataram diversas reservas de pessoas que vivem em Roterdã. A possível presença de holandeses preocupa a polícia romana.
A atenção pela chegada de estrangeiros acontece por causa do altíssimo risco de brigas entre organizadas do Feyenoord e da Roma, que também podem envolver outros grupos de torcedores da Itália, como do Napoli, que tem uma relação de amizade com os holandeses.
Liga dos Campeões
Em Nápoles, os fãs do Eintracht Frankfurt transformaram o município em uma zona de guerra e causaram inúmeros problemas em um duelo válido pela Liga dos Campeões.
Há oito anos, os torcedores do Feyenoord viajaram para a capital italiana assistir ao jogo contra a Roma.
Na ocasião, os holandeses vandalizaram diversas áreas da Cidade Eterna.
Feyenoord e Roma se encontrarão na próxima quinta-feira, a partir das 16h (de Brasília). O primeiro jogo terminou 1 a 0 para os holandeses.
Futebol europeu não acompanha Premier League, diz dono da Juve
O empresário John Elkann, CEO da Exor, holding que controla a Juventus, afirmou que o futebol europeu não está conseguindo acompanhar o crescimento da Premier League.
Elkann declarou que as receitas da principal divisão do Campeonato Inglês deverão ser o triplo das registradas pela Série A da Itália.
– O futebol do continente europeu não está conseguindo acompanhar o crescente poder financeiro da Premier League, cujas receitas devem triplicar as da Serie A até o final da atual temporada – comentou Elkann em uma carta aos acionistas.
Em sua análise, o CEO e presidente da Exor apontou que os efeitos desse domínio britânico são vistos, principalmente, no mercado de transferências. Elkann pegou o exemplo do Chelsea, que gastou milhões de euros em reforços.
– Sozinho, o Chelsea gastou mais do que a soma combinada de todos os clubes da Série A, da LaLiga, da Bundesliga e da Ligue 1.
Ainda carece de clareza como um todo, e isso está criando tensões financeiras e regulatórias", explicou.
Para entender a razão de o Chelsea ter sido mencionado, é necessário voltar para a janela de transferências passada. Recém-adquirido pelo magnata Todd Boehly, os Blues desembolsaram mais de 425 milhões de euros (R$ 2,3 bilhões) em novos jogadores.
Somente a promessa ucraniana Mykhailo Mudryk, que era do Shakhtar Donetsk, custou 70 milhões de euros aos cofres londrinos, mas os bônus podem fazer a transferência chegar a 100 milhões.