A equipe da 50ª DP (Itaguaí) fechou, uma carvoaria clandestina por trabalho escravo e crime ambiental. O proprietário do local e quatro pessoas foram presas em flagrante. A ação aconteceu em parceria com o Ministério Público do Trabalho (MPT).
Por Redação, com ACS - do Rio de Janeiro
A equipe da 50ª DP (Itaguaí) fechou, na terça-feira, uma carvoaria clandestina por trabalho escravo e crime ambiental. O proprietário do local e quatro pessoas foram presas em flagrante. A ação aconteceu em parceria com o Ministério Público do Trabalho (MPT).
Os agentes foram até a carvoaria, em Itaguaí, na Baixada Fluminense, após levantamento de informações e um trabalho de investigação. O local não conta com banheiros, refeitório, água para se lavar nem equipamentos de proteção. As equipes encontraram diversas pessoas trabalhando em condições precárias, caracterizando trabalho escravo. Uma delas é um jovem de 17 anos.
A carvoaria também não possui nenhum licenciamento ambiental nem alvará de funcionamento. Além disso, os policiais constataram crime ambiental.
As investigações prosseguirão, pois também foi identificado crime contra o consumidor, uma vez que os sacos com carvão não apresentam a pesagem adequada.
Construtora ilegal
Policiais civis da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (DRACO) realizam, nesta quarta-feira, uma operação para cumprimento de quatro mandados de busca e apreensão contra uma construtora que intermedeia e vende lotes e apartamentos construídos ilegalmente na comunidade da Gardênia Azul, Zona Oeste do Rio. A ação ocorre na sede da empresa.
Segundo os agentes, as investigações apuram o envolvimento da milícia na negociação e autorização de obras naquela localidade, além da construção e venda ilegal dos imóveis.
No ano passado, equipes da DRACO compareceram ao local das demolições realizadas pela Prefeitura do Rio de Janeiro e colheram informações e ouviram depoimentos de diversas pessoas, o que ajudou a constatar a ilegalidade das obras. Após pedido da especializada, além dos mandados de busca e apreensão, a Justiça também bloqueou contas correntes dos investigados e efetuou o sequestro de imóveis existentes em nomes deles.