O Conselho de Administração da empresa avalia a opção de pagamento que oferece desconto de 60% sobre o valor total do débito. O restante deverá ser pago com entrada de, no mínimo 30%, e o saldo remanescente, em até seis parcelas mensais, indica o acordo vazado para a mídia conservadora, nesta terça-feira.
Por Redação - do Rio de Janeiro
A disputa bilionária relacionada a contratos de afretamento de plataformas de petróleo, que envolve a estatal brasileira do petróleo, pode estar mais perto do fim. A Petrobras negocia o valor de R$ 20 bilhões para a União para encerrar os processos administrativos e judiciais que chegam a R$ 55 bilhões.
O Conselho de Administração da empresa avalia a opção de pagamento que oferece desconto de 60% sobre o valor total do débito. O restante deverá ser pago com entrada de, no mínimo 30%, e o saldo remanescente, em até seis parcelas mensais, indica o acordo vazado para a mídia conservadora, nesta terça-feira.
A Petrobras tende aproveitar um edital de transação tributária colocado em consulta pública pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) e Receita Federal (RF) a ser publicado ainda neste mês para que as empresas possam solicitar a adesão.
Prates
Um dos entraves à operação, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, teria desistido de pedir a demissão do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, em conversa com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), segundo apurou o canal norte-americano de TV CNN Brasil
Silveira, porém, definiu alguns "compromissos" que devem ser seguidos por Prates. Segundo a CNN, ele estaria incomodado com uma suposta "subserviência" de Prates ao mercado financeiro, e exigiu o cumprimento dos planos de investimento.
Silveira também estaria insatisfeito com "ataques" de Prates a conselheiros ligados ao MME e uma suposta "sabotagem" da pauta de biocombustíveis, ainda de acordo com a emissora.