Um ofício encaminhado por delegados federais às superintendências, nos Estados, com pedido de apoio para viagens do candidato petista, ao qual a reportagem do Correio do Brasil teve acesso, tornou-se “ponto de discussão interna e provocou a reação do diretor-geral da PF, Márcio Nunes”, apurou a FSP.
Por Redação - de Brasília
O pedido da equipe da Polícia Federal (PF) escalada para a segurança do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante a campanha eleitoral em curso têm gerado mal-estar dentro da corporação, conforme apurou o diário conservador paulistano Folha de S. Paulo (FSP).
Um ofício encaminhado por delegados federais às superintendências, nos Estados, com pedido de apoio para viagens do candidato petista, ao qual a reportagem do Correio do Brasil teve acesso, tornou-se “ponto de discussão interna e provocou a reação do diretor-geral da PF, Márcio Nunes”, apurou a FSP.
Segundo relatos, o documento encaminhado para chefias da PF nos estados foi considerado fora do tom. O texto, que critica a política armamentista do governo Jair Bolsonaro (PL), também fala em opositores radicalizados. O documento pede ainda apoio das superintendências para segurança de Lula.
Mal estar
A segurança de Lula tem como responsáveis os delegados federais Andrei Augusto Passos Rodrigues, Rivaldo Venâncio e Alexsander Castro Oliveira. Rodrigues é o coordenador, Oliveira, o chefe operacional, e Venâncio, o operacional substituto.
Segundo pessoas ligadas ao trio, o cenário atual é preocupante e todos os esforços precisam ser feitos para proteger os presidenciáveis na campanha, especialmente Lula, por ser o que foi classificado com maior risco.
Essas pessoas também afirmam que o documento foi enviado para 27 superintendências e apenas uma apresentou queixas. Elas atribuem o mal-estar a pessoas contrárias ao PT. Segundo elas, o trabalho da equipe de Lula tem sido técnico.