Os agentes entraram em confronto com um homem na região de mata da comunidade e ele foi baleado e levado para uma unidade de saúde, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no meio desta manhã. Com ele, os policiais apreenderam uma submetralhadora.
Por Redação, com agências de notícias – do Rio de Janeiro
Tiroteios no Morro Dona Marta, em Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro, no fim da madrugada e começo da manhã desta sexta-feira deixaram um suspeito morto e moradores com medo durante uma operação policial na comunidade.
Moradores relataram que ficaram apreensivos com os disparos. Até quem vive no Humaitá, bairro vizinho, contou que ouviu os tiros.
O tiroteio durou cerca de 20 minutos no fim da madrugada e a comunidade ficou sem energia. Tiros voltaram a ser ouvidos no começo desta manhã.
De acordo com a Polícia Militar, a operação foi realizada por equipes da Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP) e da UPP. Os policiais visavam prender criminosos e acabar com um evento irregular de música.
Os agentes entraram em confronto com um homem na região de mata da comunidade e ele foi baleado e levado para uma unidade de saúde, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no meio desta manhã. Com ele, os policiais apreenderam uma submetralhadora.
– Eu só ouvi tiros. Mais nada. Não tem um policial aqui embaixo e a gente não sabe o que está acontecendo – afirmou um morador da região.
O Morro Dona Marta fica na Rua São Clemente, uma das vias mais movimentadas do bairro, que liga a Praia de Botafogo até o Humaitá. Nenhuma interrupção no trânsito foi registrada até a última atualização.
A Clínica da Família Santa Marta manteve o atendimento à população mas, por precaução, suspendeu as atividades externas, como as visitas domiciliares, nesta sexta-feira.
Lavagem de dinheiro de facção criminosa
Policiais civis da Delegacia de Combate às Organizações Criminosas e à Lavagem de Dinheiro (DCOC-LD), e do Departamento-Geral de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (DGCOR-LD) realizaram, na quinta-feira, uma operação em apoio à Polícia Civil do Rio Grande do Sul, com objetivo de apurar esquema de extorsão e lavagem de dinheiro de uma facção criminosa oriunda daquele estado.
Foram apreendidos dispositivos eletrônicos e documentos em dois endereços em Copacabana, Zona Sul da capital. De acordo com as investigações, a quadrilha transfere valores provenientes de extorsões e outras atividades criminosas para as contas de barbearias no Rio de Janeiro. Além das empresas, diversos veículos de luxo foram adquiridos pelos investigados.
Nas diligências, também foram examinadas as máquinas de cartão de crédito e débito utilizadas nos estabelecimentos, a fim de identificar seus reais proprietários, bem como as transações realizadas e os destinatários dos valores transacionados.
Baixada Fluminense
Policiais civis da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD) prenderam em flagrante, na quinta-feira, quatro homens pelo crime de furto de gás encanado. Eles foram capturados em um condomínio residencial em Queimados, na Baixada Fluminense, após cruzamento de dados de inteligência.
A ação contou com peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) e técnicos da companhia distribuidora de gás. Os agentes encontraram quatro ligações clandestinas com ligação direta, ou seja, sem passar pelo medidor.
As instalações irregulares foram desfeitas e os apartamentos ficaram sem o fornecimento de gás, já que a maior preocupação era com o risco de explosões.
Os responsáveis foram conduzidos à sede da especializada para a formalização dos procedimentos de praxe.
Polícia Civil interdita fábrica de balões
Agentes da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) e do Comando de Polícia Ambiental (CPAM), da Polícia Militar, interditaram, na quinta-feira, uma fábrica de balões no bairro Jardim Catarina, em São Gonçalo. A ação contou com apoio da Polícia Militar e aconteceu durante a “Operação Céu Azul”.
As equipes foram ao local após um trabalho de inteligência e monitoramento e encontraram grande quantidade de material para fabricação de balões. Um inquérito foi instaurado para apurar crimes ambientais e de associação criminosa. Essa foi a terceira fase da “Operação Céu Azul”, que tem como objetivo reprimir a ação de baloeiros no estado do Rio de Janeiro.
A responsável pelo imóvel foi encaminhada à DPMA para prestar esclarecimentos. O material apreendido será analisado e periciado.
