Rio de Janeiro, 22 de Dezembro de 2024

Operação apreende embarcações de luxo em Angra dos Reis

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Terça, 03 de Setembro de 2024 às 14:43, por: CdB

A investigação apontou que as embarcações poderiam ter sido contrabandeadas do exterior e, posteriormente, regularizadas no Brasil através de documentos falsos.

Por Redação, com Diário do Rio – de Rio de Janeiro

Em uma ação conjunta na Baía da Ilha Grande, em Angra dos Reis, sete embarcações, avaliadas em cerca de R$ 5,6 milhões, foram apreendidas nesta manhã de terça-feira por suspeita de envolvimento em contrabando e fraude.

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Sete embarcações avaliadas em cerca de R$ 5,6 milhões, foram apreendidas

A Operação Vento na Quilha, realizada pela Polícia Federal, Receita Federal e Marinha do Brasil, teve início após a chegada de barcos com características de estaleiros europeus na região.

A investigação apontou que as embarcações poderiam ter sido contrabandeadas do exterior e, posteriormente, regularizadas no Brasil através de documentos falsos, que as identificavam como sendo de produção artesanal.

Contrabando

Os responsáveis pelos barcos foram intimados a prestar depoimento e podem enfrentar acusações de falsidade ideológica, contrabando e descaminho, crimes que podem resultar em penas superiores a 12 anos de prisão.

De acordo com as autoridades, os proprietários teriam conseguido laudos de engenharia naval para obter a regularização das embarcações junto à Marinha.

Moradores denunciam provedor com suposta ligação com traficantes

Moradores dos bairros Ampliação e Nova Cidade, em Itaboraí, estão denunciando a atuação de um provedor de Internet, que, segundo relatos, estaria ligado a traficantes do Complexo da Reta. As denúncias indicam que a empresa tem cortado as caixas de outros provedores no bairro Outeiro das Pedras, também em Itaboraí, e instalado suas próprias caixas, inclusive nas proximidades de um hospital.

Segundo os moradores, o provedor, que anteriormente mantinha uma loja na cidade, agora realiza todo o atendimento exclusivamente via WhatsApp, sem possuir um site ou ponto físico de atendimento.

– A gente não se sente seguro com essa situação. Parece que estamos nas mãos deles. Não tem outro provedor que queira entrar aqui, e a gente fica sem opção. Parece que eles têm o controle de tudo por aqui, e isso é preocupante – relatou um morador, que também mencionou a presença de um carro modelo Onix branco, que estaria circulando pelo bairro para impedir que técnicos de outros provedores realizem qualquer trabalho na área.

Outro morador também expressou preocupação: “Essa empresa só tem as caixinhas espalhadas pelas ruas, mas ninguém sabe quem realmente está por trás. A falta de segurança é evidente, e ninguém faz nada. A população não tem mais o direito de escolher qual empresa quer. Somos obrigados a ‘contratar’ a empresa ligada ao crime organizado. Estamos vivendo em um país sem lei e as autoridades da segurança pública ignoram”, comentou.

Investigações

A 71ª DP (Itaboraí) confirmou que investiga as denúncias, embora detalhes sobre o andamento das investigações não tenham sido divulgados. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) foi questionada sobre o caso, informou que está ciente dos casos e as investigações estão em curso para apurar as irregularidades.

A Conexis, associação que representa as principais operadoras de telecomunicações do país, também se pronunciou sobre o caso, afirmando que “é fundamental garantir a livre concorrência e a segurança dos consumidores no acesso aos serviços de telecomunicações”. A Conexis está acompanhando as investigações e defende que qualquer prática que impeça a concorrência justa deve ser devidamente apurada pelas autoridades competentes”.

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